O mundo atual possui diversas exigências, e todas elas, em qualquer momento, vão requerer a presença do testemunho cristão. Diante disso, pais e mães têm a responsabilidade de preparar os filhos para que saibam se posicionar na sociedade. É o que defende a pastora Késia Sodré.
Membro da Igreja Altomonte, no bairro Consolação, Vitória (ES), a líder religiosa entende que, diferentemente do que alguns imaginam, os pais cristãos têm um “manual” para a instrução dos filhos, que é a Bíblia sagrada.
Sendo assim, para Késia, os filhos devem ser orientados a se posicionar no mundo de consonância com os ensinamentos da Termo de Deus. “Assim, saberão o que agrada e desagrada ao Senhor quando, desde pequenos, forem instruídos nos ensinamentos bíblicos para saber uma vez que agir diante de situações delicadas”, explica a pastora.
Apesar da sociedade atual enfrentar questões complexas, uma vez que o ativismo LGBT+, que inverte a noção de sexualidade ensinada pela Bíblia e ignora a natureza biológica humana, a pastora defende que cabe aos pais não deixar de seguir o protótipo bíblico de instrução, sendo ele suficiente para servir de referência aos pequenos.
“Ao colocar os ensinamentos da Bíblia em prática, os pais conseguirão educar bons filhos que saibam mourejar com temas sensíveis, sendo preparados para se posicionar”, argumenta a pastora.
Tempo de qualidade
A psicóloga Ana Paula Cunha, porém, observa que junto ao ensinamento bíblico é preciso possuir o investimento no relacionamento, sendo o tempo de qualidade uma das condições primordiais na instrução infantil.
A profissional reconhece, no entanto, também reconhece que a sociedade atual exige muito mais dos pais, no sentido de desdobramento de tempo, já que os custos de vida também são outros.
“Com pais e mães ocupados, com rotinas corridas, e crianças e adolescentes recebendo tablets, celulares, para se ‘distraírem’, enquanto eles cumprem tarefas, o que pode ser mais importante que olhar nos olhos e ter tempo de qualidade com a menino e o juvenil? Você o conhece?”, pergunta ela, segundo a Comunhão.
A psicóloga conclui dizendo que o exemplo também é outra condição-chave para a instrução familiar. Os filhos estão atentos e precisam enxergar nos pais o protótipo a ser seguido.
No mais, “é preciso facilitar, concordar, transmitir valores humanos, uma vez que empatia e paixão, dar limites, que é uma atitude de paixão, pois pessoas sem resistência à frustração terão mais dificuldade de mourejar com as questões cotidianas com estabilidade”.
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