Vice-presidente do PT sai em resguardo de ministro denunciado de assédio moral e sexual
No Instagram, Washington Quaquá, vice-presidente pátrio do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputado federalista, expressou seu esteio ao ministro Silvio de Almeida, responsável pela pasta dos Direitos Humanos. Almeida é enfrenta acusações de assédio moral e sexual contra funcionárias e colegas durante o governo Lula, incluindo a ministra Anielle Franco, da Paridade Racial.
“Preto, periférico, intelectual de altíssimo nível… Corajoso no embate de classe e de raça”, disse Washington. “Mesmo se tivesse falso, mereceria de mim um perdão cristão. Na falta de provas e na sobra de disputa política mesquinha no aparelho de Estado, merece minha incerteza.”
O político expressou que o ministro era digno de sua “solidariedade”, considerando tudo que ele é e o que representa. Segundo Quaquá, as alegações contra Almeida são revérbero de uma “política da lacração e cancelamento”, que a esquerda deve deixar para trás para evitar o solidão do “povo real”.
De consonância com as acusações divulgadas pelos portais UOL e Metrópoles, Silvio Almeida teria sido responsável por assédio sexual contra 14 mulheres, incluindo Anielle Franco. Funcionários também denunciam o ministro de Lula por supostamente praticar assédio moral, levando a múltiplos pedidos de deposição no departamento.
As pessoas afetadas, que solicitaram o não-divulgação de seus nomes, relataram os casos para a organização não governamental Me Too Brasil. Nesta sexta-feira, 6, a Polícia Federalista (PF) declarou que instaurará um questionário para examinar as acusações de assédio sexual contra o ministro.
Ministro de Lula denunciado de assédio sexual alega ‘ilações absurdas para me prejudicar’
O gerente da pasta de Direitos Humanos, Silvio Almeida, rejeitou as alegações de assédio supostamente ocorridas. Através de um transmitido divulgado na noite de quinta-feira, o representante de Lula afirmou “repudiar com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas” contra ele. Disse que “qualquer denúncia deve ter materialidade” e negou qualquer envolvimento em situações de assédio sexual ou moral.
“Repudio tais acusações com a força do paixão e do reverência que tenho pela minha esposa e pela minha namorada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em obséquio dos direitos humanos e da cidadania neste país”, declarou. “O que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, extinguir nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso porvir.”
O ministro de Lula ainda disse ser “muito triste viver tudo isso” e que as denúncias doem “na espírito”. “Mais uma vez, há um grupo querendo extinguir e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a taxa de direitos humanos, perde a paridade racial e perde o povo brasílico.” As informações são da Revista Oeste.
Discussion about this post