“[Vamos iniciar a investigação] por iniciativa própria, ainda não recebemos representação”, disse Andrei.
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio de Almeida, foi réu de ter cometido assédio sexual contra várias pessoas, inclusive contra a sua colega de Esplanada, a titular da Paridade Racial, Anielle Franco, segundo informações do portal Metrópoles. Os relatos foram feitos de maneira genérica em uma nota da organização Me Too Brasil, que confirmou que recebeu denúncias contra o integrante do governo Lula.
Conforme a Me Too Brasil, a demanda foi enviada pela poste do jornalista Guilherme Estremecido, do Metrópoles, para confirmação das acusações, e a veiculação do caso se deu a partir do consentimento das vítimas.
A citação a Anielle aparece em diversos veículos de notícia, porquê Folha de S.Paulo e O Mundo. O texto da Me Too Brasil, no entanto, não menciona o nome da ministra.
Em nota, Silvio Almeida negou as acusações. Leia a íntegra da nota de Silvio Almeida:
“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do paixão e do saudação que tenho pela minha esposa e pela minha dulcinéia filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em obséquio dos direitos humanos e da cidadania neste país.
“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, extinguir nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso porvir.
“Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na espírito. Mais uma vez, há um grupo querendo extinguir e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a taxa de direitos humanos, perde a paridade racial e perde o povo brasílico.
“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não exclusivamente baseados em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para Controladoria Universal da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria-Universal da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.
“As falsas acusações, conforme definido no item 339 do Código Penal, configuram “denunciação caluniosa”. Tais difamações não encontrarão par com a verdade. De conciliação com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto varão preto em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter grave e vil de setores sociais comprometidos com o demorado, a moca e a tentativa de silenciar a voz do povo brasílico, independentemente de visões partidárias.
“Quaisquer distorções da verdade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo porvir delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando extinguir a minha história com o meu sacrifício.”
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