Esther Dweck (Gestão e Inovação) declarou que governo ainda avalia se fará outro Concurso Vernáculo Unificado em 2025
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, disse que o frigoríficação de R$ 15 bilhões do Orçamento federalista não impactará os concursos que ainda serão realizados em 2024. Ao jornal O Globo, Dweck afirmou que todos os ministérios serão afetados pela medida anunciada pelo ministro da Rancho, Fernando Haddad, na 5ª feira (18.jul.2024), mas as despesas com pessoal não devem tolerar alterações.
Segundo a ministra, os cortes em cada ministério serão detalhados na semana de 22 de julho. “Todos os ministérios vão estar incluídos [no congelamento], mas não pessoal. Você perguntou se afetaria concursos: isso, não”, declarou Dweck.
A ministra também disse que o governo ainda não bateu o martelo sobre a realização em 2025 do CNU (Concurso Vernáculo Unificado) nos mesmos moldes do que está marcado para 18 de agosto deste ano. Dweck afirmou que o ministério aguarda a costura do Orçamento do ano que vem e a adesão de outros ministérios ao concurso público.
“A gente está estudando a possibilidade [do CNU em 2025], mas depende de 2 fatores, da logística e da adesão dos ministérios para a gente autorizar as vagas. Já temos uma previsão de mais concursos no ano que vem no Orçamento de 2025. Nossa teoria era talvez fazer sim mais 1 no ano que vem, talvez no mesmo período, mas a gente não bateu o martelo”, declarou a ministra.
CONGELAMENTO
Na 5ª feira (18.jul), Haddad fez o pregão econômico mais importante do ano. A Fazenda vai bloquear R$ 11,2 bilhões e contingenciar R$ 3,8 bilhões do Orçamento de 2024. O objetivo é satisfazer as regras do marco fiscal depois da frustração na apuração de receitas e do aumento supra do esperado de despesas obrigatórias. Os valores podem ser revistos futuramente.
O enviado foi feito depois de uma reunião da JEO (Junta de Realização Orçamentária), da qual Dweck faz segmento. Na visão da ministra, o volume glacial será o suficiente para satisfazer as metas fiscais e será o 1º passo para um enxugamento dos gastos públicos para 2025.
A ministra disse que para 2025, as estimativas do governo apontam que é verosímil chegar à redução de R$ 25 bilhões nos gastos por meio da atualização de cadastros em programas sociais e outros cortes nas despesas ministeriais.
“Esse número que foi anunciado foi fruto do trabalho das áreas técnicas. Só para dar um exemplo, deixou-se de exigir as condicionalidades do Bolsa Família. Houve mudança na própria maneira que você fazia avaliação da renda das pessoas. Teve uma grande leniência na maneira de as pessoas entrarem nos cadastros. No ano pretérito, foi feita uma segmento da revisão que já teve um impacto financeiro muito relevante”, disse Dweck.
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