Enunciação do ministro da quinta é para contradizer as informações negativas sobre as agências
O ministro da Quinta, Fernando Haddad, disse que agências de classificação de risco vão aumentar ou, no mínimo, manter a nota do Brasil, diante do trabalho da Pasta e apesar de os jornais só afirmarem que “está tudo inverídico.” Essas agências virão ao Brasil a partir de setembro. “Eles, os jornais, não estão prestando atenção nos ganhos institucionais que o Brasil teve nesse um ano e meio, do ponto de vista de uma maior simetria”, afirmou Haddad, em um evento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em São Paulo. O ministro disse que reportagens sobre desentendimentos entre ele próprio e figuras porquê os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), “não são verdade”. “No processo de negociação, proveniente numa democracia, estamos buscando um entendimento sobre o que é sustentável e o que não é, isso é muito importante”, afirmou.
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Entre os ganhos institucionais, ele citou uma redução de R$ 1,40 trilhão do provável passivo de combinações judiciais. “Você não vê uma nota na prensa”, Haddad reclamou, que também disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que serpente novas regras para emendas impositivas não é uma medida “contra o Congresso”, mas em prol do País e da disciplina. “Quanto vai chegar em emendas parlamentares? Já estamos pondo R$ 50 bilhões, vai chegar a R$ 100 bilhões? 1% do PIB em emenda? STF diz disciplina: disciplina a material, tem que ter alguma coisa razoável, estamos fazendo emenda constitucional para ter novidade institucionalidade”, afirmou Haddad, mencionando que ainda há um “caminho a ser trilhado” do ponto de vista orçamentário no Brasil.
O ministro também fez referência à decisão do STF que cobrou a indemnização da repúdio fiscal gerada pela desoneração da folha. Na visão de Haddad, essa posição da Suprema Incisão acaba com o risco das chamadas “pautas explosivo” no Congresso. “Outra decisão do STF é de que Congresso tem que respeitar a LRF Até outro dia se ouvia falar sobre possibilidade de pautas explosivo, com essa medida do STF, acabou tarifa explosivo, tem manancial, paga, não tem manancial, suspende a medida. O que é um proveito institucional incrível, e as pessoas as vezes não prestam atenção”, disse Haddad, citando também a redução em R$ 1,4 trilhão no provável passivo de condenações judiciais.
“Já estamos fora do planta judicial de risco”, comentou. Para o director da equipe econômica, é preciso mostrar a “setores relutantes” que o governo tem um caminho traçado para o desenvolvimento sustentável, que passa pela troca do incentivo fiscal pelo incentivo financeiro, escoltado das reformas microeconômicas. “E sabemos que há desafios, porque fechar os olhos para o problema não vai ajudar”.
*Com informações do Estadão Teor
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