Elon Musk, bilionário e possessor da Starlink, reagiu ao bloqueio das contas de sua empresa no Brasil, uma medida ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista. Musk respondeu a uma mensagem na plataforma X (anteriormente conhecida porquê Twitter), afirmando que é correto manifestar que “o Brasil agora é uma ditadura” e que o país “não é mais seguro para investimentos estrangeiros”.
A decisão de Moraes, que veio à tona nesta quinta-feira, determinou o bloqueio dos recursos da Starlink porquê forma de asseverar o pagamento de multas aplicadas ao X por não cumprimento de ordens judiciais. A notícia foi divulgada pelo G1.
A ação do ministro ocorre um dia posteriormente ele exigir que Elon Musk informasse, no prazo de 24 horas, quem seria o novo representante da plataforma X no Brasil. Esse prazo termina na noite desta quinta-feira. Até o momento, Musk não deu nenhuma indicação de que atenderá à exigência do magistrado.
Conforme reportado pela Poste, não há previsão de nomeação de um novo representante lícito para o X no Brasil, nem de Elon Musk executar as ordens do ministro Alexandre de Moraes. O temor de que um novo dirigente possa ser recluso e ter seus bens bloqueados dificulta a nomeação, tornando difícil encontrar alguém disposto a assumir o função. Em agosto, Moraes chegou a ameaçar prender a logo representante lícito da empresa, Rachel de Oliveira Villa Novidade, e também ordenou o bloqueio de seus bens e das contas da empresa.
Além das sanções ao X e à Starlink, Moraes determinou o bloqueio de recursos, veículos e aeronaves de outras empresas de Elon Musk no Brasil, segundo informações obtidas pela Poste. Na semana passada, o ministro considerou que existe um “grupo econômico de indumentária” sob o controle de Musk e ordenou o bloqueio de todos os ativos financeiros desse grupo para asseverar o pagamento das multas impostas pela Justiça brasileira à rede X.
A Starlink respondeu às decisões do ministro Alexandre de Moraes em transmitido enviado aos seus clientes, classificando as medidas contra o X porquê “inconstitucionais” e afirmando que pretende recorrer judicialmente.
“Esta ordem é baseada em uma lei infundada de que a Starlink deve ser responsável pelas multas cobradas — inconstitucionalmente — contra X. Ela foi emitida em sigilo e sem dar à Starlink qualquer um dos devidos processos legais garantidos pela Constituição do Brasil. Pretendemos abordar o ponto legalmente”, afirmou a empresa no transmitido.
Discussion about this post