O ex-policial militar Ronnie Lessa, criminoso confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, depõe no Supremo Tribunal Federalista (STF) nesta terça-feira (27).
É o primeiro prova aos ministros em seguida a homologação de sua delação premiada, quando apontou os supostos mandantes do crime: os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, mentor do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e deputado federalista, respectivamente. Uma vez que Chiquinho Brazão tem mesada privilegiado, o caso passou a ser julgado pelo STF.
No prova prestado à Polícia Federalista, Lessa explicou que a ordem de buscar nomes do Psol foi do ex-policial Edimilson Oliveira da Silva, divulgado uma vez que Macalé e considerado um intermediário entre os executores e os mandantes do delito.
Segundo Lessa, um dos nomes seria o de Marcelo Freixo, mas o projecto não foi levado adiante por temor da repercussão que o caso teria e pelo esquema de segurança que protegia o hoje presidente da Embratur.
Por meio do prova de Lessa, sabe-se que os irmãos Brazão teriam oferecido a ele e a Macalé um loteamento ilegal na Zona Oeste do Rio, estimado em milhões de reais.
Além dos irmãos Brazão, Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Social do Rio, também foi recluso em março. Ele foi ouvido pela primeira vez na semana passada, em prova à pela Polícia Federalista, por ordem de Alexandre de Moraes.
Rivaldo é criminado de atuar para tentar protegê-los da investigação depois do homicídio, o que nega. Já Macalé foi morto em novembro de 2021 e, até hoje, as investigações sobre seu homicídio não foram finalizadas.
O interrogatório deve ser realizado às 13h pelo juiz instrutor Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Na sequência, deve ser ouvido o ex-policial Élcio de Queiroz, que dirigia o carruagem durante a realização da vereadora.
Nos últimos 10 dias, testemunhas de arguição foram ouvidas. Entre elas, a ex-assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que estava ao lado da vereadora, no banco de trás do veículo dirigido por Anderson Gomes. Ela foi a única a sobreviver ao atentado.
Edição: Nathallia Fonseca
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