‘Não tem o nome dele lá, ele não seria beneficiado disso. Não é uma elucubração da minha secção. Isso está textualizado ali’, declarou o padroeiro do ex-presidente
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“Quem seria o grande beneficiado? Segundo o projecto do general Mario Fernandes, seria uma junta que seria criada em seguida a ação do Projecto Punhal Virente e Amarelo, e nessa junta não estava incluído o presidente Bolsonaro. Não tem o nome dele lá, ele não seria beneficiado disso. Não é uma elucubração da minha secção. Isso está textualizado ali. Quem iria assumir o governo em dando visível esse projecto terrível, que nem na Venezuela chegaria a intercorrer, não seria o Bolsonaro, seria aquele grupo”, afirmou.
De concordância com o jurisconsulto, há indícios de que Bolsonaro tinha ciência do projecto que visava não somente Lula, mas também seu vice e um ministro do Supremo Tribunal Federalista. No entanto, Bueno refutou a teoria de que o ex-presidente estivesse consciente da intenção de homicídio, afirmando que essa informação “nunca chegou ao conhecimento dele”. Bueno também argumentou que Bolsonaro não apoiaria um golpe militar e que ele não tinha a obrigação de denunciar a tentativa de golpe. O jurisconsulto acredita que a possibilidade de prisão do ex-presidente é improvável, afirmando que tal medida “não faria sentido” no contexto atual.
Em resposta ao indiciamento, Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes e reafirmou que nunca discutiu a possibilidade de um golpe de Estado. Ele defendeu que os problemas do Brasil podem ser resolvidos dentro dos limites da Constituição, afastando qualquer sugestão de que estivesse envolvido em ações antidemocráticas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Teor
Publicado por Fernando Dias