A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou, a uma semana do 1º vez das eleições municipais, que há um risco crescente da influência do violação organizado nos pleitos eleitorais. Com as votações programadas para o próximo dia 6 de outubro, a ministra falou em ameaço à integridade das eleições, dizendo ser um tanto “bastante grave” e que não não deve ser subestimada.
Em entrevista ao jornal O Orbe, Cármen Lúcia mencionou que há indícios claros de envolvimento de facções criminosas em campanhas eleitorais. “Há um risco real de que esse comportamento se estenda às instâncias estaduais e até nacionais. É grave esse atrevimento criminoso. […] A questão não pode ser subestimada”, alegou a ministra.
Cármen Lúcia defendeu, mas sem dar mais detalhes, a premência de medidas imediatas para impedir que criminosos atinjam seus objetivos e voltou a repetir que o envolvimento dessas facções representa uma ameaço à democracia.
Episódios de violência em campanhas eleitorais
A ministra também condenou os recentes episódios de violência ocorridos durante a campanha em São Paulo. Um dos incidentes mais notórios envolveu o candidato José Luiz Datena (PSDB), que arremessou uma cadeira no justador Pablo Marçal (PRTB). Logo depois, um cinegrafista de Marçal agrediu com um soco o marqueteiro da campanha do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).
Cármen Lúcia criticou duramente as agressões e destacou que atos de violência não podem ser tolerados, principalmente quando praticados por figuras que almejam cargos públicos. “Se o Estado existe para prometer a pacificação social, uma vez que pode alguém que se apresenta de forma agressiva ser um pacificador quando assumir o incumbência?”, questionou a ministra.
Ela pontuou que a legislação eleitoral prevê punições rigorosas para atos de agressão e enfatizou a influência de seu cumprimento: “É preciso que essa legislação seja cumprida com rigor”, emendou
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