Recentemente, o sigilo do relatório da Polícia Federalista (PF) foi derrubado pelo ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes.
Um dos principais alvos é o general Walter Braga Netto. Segundo a PF, ele teve participação concreta nos atos relacionados à tal tentativa de golpe de Estado e da extinção do Estado Democrático de Recta. O relatório cita até uma suposta tentativa de obstrução da investigação por secção do militar.
Braga Netto concorreu nas eleições presidenciais de 2022 porquê vice-presidente na placa de Jair Bolsonaro. Também foi ministro-chefe da Moradia Social, de 2020 a 2021, e ministro da Resguardo, de 2021 a 2022.
A investigação afirma que, posteriormente a elaboração do planejamento operacional para prender e matar o ministro Alexandre de Moraes, Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin, o núcleo de militares das forças especiais do Tropa, os denominados “FE”, realizaram um encontro no dia 12 de novembro de 2022, na residência de Braga Netto “para apresentar o planejamento das ações clandestinas com o objetivo de dar suporte às medidas necessárias para tentar impedir a posse do governo eleito e restringir o manobra do Poder Judiciário”, diz o relatório da PF.
A reunião contou com o tenente-coronel Mauro Cid, o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima. No encontro, o planejamento foi apresentado e confirmado pelo general Braga Netto.
Segundo a PF, uma procura realizada na sede do Partido Liberal (PL) encontrou um documento que descreve perguntas e respostas relacionadas ao conformidade de colaboração premiada firmado por Mauro Cid com a Polícia Federalista. O teor indica se tratar de respostas dadas por Cid a questionamentos feitos por alguém, “possivelmente relacionado ao general Braga Netto, que aparenta preocupação sobre temas identificados pela Polícia Federalista relacionados à tentativa de golpe de Estado”.
Outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Cid, informações sobre o conformidade de colaboração.
A resguardo do general divulgou uma nota dizendo que o ele mantém lealdade ao ex-presidente Bolsonaro. “A resguardo do General Braga Netto acredita que a observância dos ritos do devido processo lícito elucidarão a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada ente envolvido nos referidos inquéritos, por suas ações e omissões”.
Está mais do que evidente que o “sistema” vai tentar envolver qualquer narrativa verosímil para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. Querem prendê-lo de qualquer forma. Jornal da cidade