Milhões de americanos continuavam neste sábado 28 sem eletricidade e muitos enfrentavam inundações “catastróficas”, enquanto o que restava do potente furacão Helene atingia os estados do leste e do meio-oeste dos Estados Unidos, onde seu impacto deixou pelo menos 53 mortos.
As equipes de resgate trabalham para restabelecer o fornecimento de força e mourejar com as consequências de grandes transbordamentos, que destruíram casas, estradas e negócios em vários estados.
Pelo menos 22 pessoas morreram na Carolina do Sul, 17 na Geórgia, 11 na Flórida, duas na Carolina do Setentrião e uma na Virgínia, segundo um balanço elaborado pela AFP a partir de declarações das autoridades locais.
“Estou profundamente entristecido pelas perdas humanas e pela devastação causadas pelo furacão Helene”, disse o presidente americano, Joe Biden, neste sábado. “O caminho para a recuperação será longo.”
Em Cedar Key, uma ilhéu com exclusivamente algumas centenas de habitantes na costa oeste da Flórida, os telhados das casas foram arrancados e as paredes destruídas.
“É de partir o coração ver isso”, disse Gabe Doty, funcionário municipal, à AFP. “Muitas casas desapareceram, o mercado desapareceu. A escritório dos correios não existe mais. É uma verdadeira tragédia, e será difícil reconstruir.”
Helene atingiu a costa na tarde de quinta-feira perto de Tallahassee, capital do estado da Flórida, uma vez que um furacão de categoria 4 (em uma graduação que vai até 5), com ventos de 225 km/h, e seguiu causando estragos mesmo em seguida enfraquecer e se tornar um tufão pós-tropical.
A tempestade seguiu por vários estados, provocando intensas inundações, antes de ir perdendo força gradualmente.
Melhora progressiva
“As condições vão melhorar no sábado, em seguida as inundações catastróficas dos últimos dois dias”, destacou o Núcleo Pátrio de Furacões dos Estados Unidos.
No entanto, a tempestade deixou vastas áreas destruídas por deslizamentos de terreno e alagamentos, até mesmo em locais distantes uma vez que Asheville, na Carolina do Setentrião.
“Esta é uma das piores tempestades da história moderna em partes do oeste da Carolina do Setentrião”, disse o governador Roy Cooper em uma coletiva de prelo na noite de sexta-feira. As operações de resgate continuam, informou seu gabinete.
Mais de um milhão de clientes permaneciam sem eletricidade na tarde deste sábado na Carolina do Sul, e outros 730.000 na Geórgia, além de várias centenas de milhares em outros estados, segundo o site de monitoramento poweroutage.com.
Helene se deslocou sobre águas principalmente quentes em seguida se formar no Golfo do México. “É provável que essas águas tão quentes tenham influenciado a rápida intensificação de Helene”, explicou à AFP a climatologista Andra Garner.
Segundo os cientistas, ao aquecer as massas de chuva do oceano, as mudanças climáticas aumentam a verosimilhança de que as tempestades se intensifiquem rapidamente e o risco de furacões mais potentes.
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