Ocometa C/2023 A3, sabido porquê o “Cometa do Século”, atingiu nesta sexta-feira (27) seu ponto mais próximo do Sol e poderá ser enxergado no firmamento brasiliano nos próximos dias. Desvelado em janeiro de 2023 por observatórios na China e no Havaí, o cometa foi oficialmente nomeado Tsuchinshan-ATLAS. Ele se originou na nuvem de Öpik-Oort, uma região do espaço composta por bilhões de planetesimais voláteis, com um núcleo rochoso enroupado de gelo, metano e amônia.
Com um núcleo de exclusivamente 2 km de diâmetro, o C/2023 A3 é considerado pequeno para os padrões dos cometas, de harmonia com a Associação Britânica de Astronomia. Mesmo assim, ele chamou a atenção de fotógrafos que já registraram imagens do cometa nos EUA e no Deserto do Atacama, no Chile. Sua elaboração de gelo e poeira reflete a luz solar, criando o clarão característico que pode ser observado da Terreno.
Astrônomos afirmam que a oportunidade de ver o C/2023 A3 é única, pois ele passa pela região interna do Sistema Solar exclusivamente a cada 80 milénio anos. O cometa atingirá seu clarão sumo em outubro, com uma magnitude entre -2,0 e -3,0, o que o tornará um dos corpos celestes mais visíveis das últimas décadas. Esse clarão intenso é gerado pela interação dos ventos solares com os materiais que compõem o cometa.
A expectativa de que o C/2023 A3 seja um dos cometas mais brilhantes e visíveis do século fez com que ele ganhasse o título de “Cometa do Século”. Especialistas acreditam que essa será uma das melhores oportunidades de reparo de um cometa em décadas, fazendo com que astrônomos e entusiastas aguardem ansiosamente seu sumo clarão.
Discussion about this post