O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), afirmou que o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) “não tem condolência” ao falar sobre a gestão do emedebista durante o apagão registrado em novembro do ano pretérito na cidade.
Boulos relembrou o apagão que durou murado de uma semana, depois falhas no provimento de vigor pela Enel, concessionária que administra o serviço na cidade. Em março deste ano, a região médio voltou a permanecer sem vigor, desta vez por cinco dias.
“Em 5 de novembro do ano pretérito, São Paulo estava vivendo o pior apagão da nossa história. Onde mais precisava de um prefeito, o Ricardo Nunes estava no torrinha da UFC. Depois, no dia seguinte, no torrinha da Fórmula 1, enquanto você sofria”, disse Boulos durante o debate da TV Record, na noite deste sábado (28).
“Um prefeito que não tem condolência, que não é capaz de sentir no fundo da psique a dor, não pode ser prefeito, ainda mais de São Paulo. Ali, Nunes, você deixou evidente é que você não tem compromisso com o povo de São Paulo.”
Nunes explicou que enviou um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando a rescisão do contrato de licença da Enel. No ofício entregue ao presidente do TCU, o ministro Bruno Dantas, em fevereiro deste ano, Nunes detalha as falhas na prestação de serviços pela empresa.
“Eu estive lá no TCU, no Tribunal de Contas da União, apresentando para o ministro Bruno, presidente, uma reclamação contra a Enel. Eu levei um projeto de lei para o Arthur Lira [presidente da Câmara dos Deputados, pessoalmente, para que os municípios possam vistoriar e multar a Enel, porque hoje os municípios não têm esse poder”, respondeu Nunes
Edição: Rodrigo Chagas
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