As declarações de Jair Bolsonaro deixam simples o contra-senso das acusações que tentam envolvê-lo em supostos planos golpistas. A teoria de que ele conspiraria com “um general da suplente, alguns oficiais e um agente da PF” soa uma vez que uma narrativa forçada, longe de qualquer base lógica ou factível. Bolsonaro rebateu essas insinuações com ironia, mostrando uma vez que tais alegações carecem de seriedade e fundamento.
O reconhecimento de que houve conversas com as Forças Armadas sobre artigos da Constituição reforça um ponto importante: dialogar sobre dispositivos constitucionais é legítimo, mormente em um contexto onde grande secção da população questionava a lisura do processo eleitoral. No entanto, a própria recepção de que essas ideias foram “abandonadas” desmente qualquer intenção golpista atribuída a ele.
A tentativa de associar Bolsonaro a “bravatas” ou planos mirabolantes parece mais uma estratégia para desviar a atenção de outros problemas graves que o atual governo enfrenta, uma vez que a gestão econômica desastrosa e os escândalos de prevaricação em seus aliados.
As instituições deveriam se focar em investigar essas questões em vez de se empenhar em criminalizar o ex-presidente. Bolsonaro também apontou o excesso de acusações envolvendo supostos planos de assassínio, um pouco que não somente parece surreal, mas também expõe a fragilidade das investigações que tentam edificar essa narrativa. Esse tipo de denúncia sem provas concretas é um desserviço ao Estado de Recta e às instituições.
O que se percebe é uma escalada de perseguição política contra Bolsonaro, claramente orquestrada por setores do “sistema” que buscam enfraquecer sua influência política e inviabilizar sua candidatura em 2026. Para os brasileiros que prezam pela democracia, essas manobras autoritárias são preocupantes e precisam ser denunciadas.