O ministro da Quinta, Fernando Haddad, detalhará na noite desta quarta-feira (27/11), em calabouço pátrio de TV, o pacote de ajuste fiscal que o governo Lula enviará ao Congresso Vernáculo.
Conforme antecipou a pilastra, o patrão da equipe econômica dirá na TV que o pacote de ajuste fiscal vai gerar uma “economia R$ 70 bilhões nos próximos dois anos”.
Veja na íntegra o pronunciamento, obtido previamente pela pilastra:
“Queridos brasileiros, queridas brasileiras, boa noite. Nos últimos meses, trabalhamos intensamente para elaborar um conjunto de propostas que reafirma o nosso compromisso com um Brasil mais justo e eficiente.
Nascente não é um esforço solitário do governo do presidente Lula, mas uma construção conjunta que procura prometer avanços econômicos e sociais duradouros. Hoje, temos sinais claros de que estamos no caminho manifesto. O Brasil não exclusivamente recuperou o tempo e o espaço perdidos, mas voltou a ocupar seu lugar de destaque no mundo, entre as dez maiores economias.
Agora, crescemos de forma consistente, com um PIB superior a 3% ao ano. O desemprego, que castigava nossa gente no período anterior, colocando milhões de famílias aquém da traço de pobreza, hoje está entre os mais baixos da nossa história. Mais famílias estão voltando a ter renda e trabalho dignos.
Garantimos reajustes reais para o salário mínimo e aumentamos a fita de isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários. Programas porquê Minha Morada Minha Vida e Farmácia Popular ganharam um novo impulso. E novos programas porquê Pé de Meia, o Desenrola e o Acredita chegaram para combater a evasão escolar, ajudar as pessoas a recuperarem o crédito e estribar quem quer empreender.
O combate a privilégios e sonegação nos permitiu melhorar as contas públicas. Se no pretérito recente, a falta de justiça tributária manteve privilégios para os mais ricos, sem avanços na redistribuição de renda, agora arrecadamos de forma mais justa e eficiente. Cumprimos a lei e corrigimos distorções.
Foi assim com a tributação de fundos em paraísos fiscais e fundos exclusivos dos super-ricos. Mas sabemos que persistem grandes desafios. Diante do cenário extrínseco, com conflitos armados e guerras comerciais, precisamos cuidar ainda mais da nossa moradia.
É por isso que estamos adotando as medidas necessárias para proteger a nossa economia. Com isso, garantiremos segurança e eficiência. E asseguraremos que os avanços conquistados sejam protegidos e ampliados.
Já devolvemos ao trabalhador e à trabalhadora o proveito real no salário mínimo. Esse recta, esquecido pelo governo anterior, retornou com o presidente Lula. E com as novas regras propostas, o salário mínimo continuará subindo supra da inflação, de forma sustentável e dentro da novidade regra fiscal.
Para prometer que as políticas públicas cheguem a quem realmente necessita, nós vamos sublimar os mecanismos de controle que foram desmontados no período anterior. Fraudes e distorções atrasam o atendimento a quem mais precisa.
Para as aposentadorias militares, nós vamos promover mais paridade, com a instituição de uma idade mínima para a suplente e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes.
São mudanças justas e necessárias para atender as famílias que mais precisam. O abono salarial será assegurado a quem ganha até R$ 2.640. Esse valor será revisto pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio.
As medidas também combatem privilégios incompatíveis com o princípio da paridade. Vamos emendar excessos e prometer que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional. Juntos com o Supremo Tribunal Federalista e o Congresso Vernáculo, aprimoramos as regras do orçamento.
O montante global das emendas parlamentares crescerá aquém do limite das regras fiscais. Outrossim, 50% das emendas das comissões do Congresso passarão a ir obrigatoriamente para a saúde pública, reforçando o SUS.
Essas medidas que mencionei vão gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país.
Para prometer os resultados que esperamos, em caso de déficit primitivo, ficará proibida geração, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários.
Combater a inflação, reduzir o dispêndio da dívida pública e ter juros mais baixos é secção meão do nosso olhar humanista sobre a economia. O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente. Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas.
Reafirmamos, portanto, nosso compromisso com as famílias brasileiras, proteger o ocupação, aumentar o poder de compra e testificar o prolongamento sustentável da economia.
Exatamente por isso, anunciamos hoje também a maior reforma da renda de nossa história. Honrando os compromissos assumidos pelo presidente Lula com a aprovação da reforma da renda, uma secção importante da classe média, que ganha até R$ 5 milénio por mês, não pagará mais imposto de renda.
É o Brasil justo, com menos imposto e mais numerário no bolso para investir no seu pequeno negócio, impulsionar o negócio do seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer. A novidade medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 milénio por mês pagará um pouco mais.
Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados. Você sabe, essa medida, combinada à histórica reforma tributária, fará com que grande secção do povo brasílio não pague nem imposto de renda, nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a mesocarpo. Corrigindo grande secção da intolerável injustiça tributária que aprofundava a desigualdade social em nosso país.
Queridos brasileiros e brasileiras, as decisões que tomamos a partir de hoje exigem coragem, mas sabemos que são as escolhas certas, porque garantirão um Brasil mais poderoso, mais justo e equilibrado amanhã. Tenho fé de que seguiremos construindo um país onde todos possam prosperar pela força de seu esforço e trabalho. Saibam que o governo do presidente Lula é parceiro de cada família brasileira nessa jornada.
Com um governo eficiente, estamos construindo um Brasil mais poderoso e mais justo. Muito obrigado e muito boa noite.”