A ação tramita sob sigilo de justiça e, em agosto, a Namoro decidiu sentenciar a mulher a 17 anos de prisão
O ministro do Supremo Tribunal Federalista, Alexandre de Moraes, confirmou a detenção preventiva de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, também conhecida uma vez que “Fátima de Tubarão”, por sua participação nos eventos extremistas de 8 de Janeiro de 2023. Ela se tornou ré em agosto do ano pretérito e está respondendo a um processo criminal no tribunal. O caso está sendo processado em sigilo de justiça. Em agosto, o tribunal decidiu sentenciá-la a 17 anos de encarceramento.
“(…) Diante do exposto, com base nos arts. 312 e 316, parágrafo único, ambos do Código de Processo Penal, mantenho a prisão p-preventiva de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza. Intimem-se os advogados regularmente constituídos. Publique-se. Brasília”, diz trecho da decisão.
Em um vídeo gravado durante a invasão, a mulher dizia que estava “quebrando tudo”. “Vamos para a guerra, vamos para a guerra. Vou pegar o Xandão agora”, dizia.
Desde setembro do ano anterior, o Supremo declarou culpadas pelo menos 227 pessoas envolvidas em ações extremistas, absolvendo somente uma. As sentenças oscilam entre 12 e 17 anos de cárcere. No totalidade, o tribunal recebeu 1.345 acusações. Dessas, 1.113 foram postergadas para que a PGR (Procuradoria-Universal da República) considere a teorema de acordos para evitar a pena.
Os danos materiais provenientes dos atos extremistas que levaram à vandalização dos edifícios dos Três Poderes totalizaram R$ 20,7 milhões de prejuízo. O STF, nas sentenças, tem fixado o valor de uma multa de R$ 30 milhões, a ser dividida entre todos os condenados, para recompensar os danos coletivos.
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