Os acusados, Roberto Mantovani, Andreia Munarão e Alex Zanatta, foram indiciados por diversos crimes, incluindo calúnia, injúria e injúria real
O pedido de retratação formal foi apresentado pela resguardo dos três empresários acusados de insultar verbalmente o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, e sua família no aeroporto de Roma em julho de 2023, perante o juiz e seus familiares. De conformidade com o portal r7, a intenção é prevenir a prolongação do processo penal e anular a possibilidade de punição dos acusados, caso o ministro Dias Toffoli, que é o relator do caso, aceite a proposta de retratação.
No dia 14 de julho de 2023, ocorreu um incidente envolvendo Moraes, sua esposa e filhos em Roma. Eles estavam na cidade porque Moraes foi convidado para dar uma palestra no Fórum Internacional de Recta da Universidade de Siena. Durante sua estadia no aeroporto de Fiumicino, três brasileiros teriam alegadamente insultado e hostilizado o ministro e sua família. As ofensas verbais foram proferidas e, em uma ocasião, o rebento do ministro, Alexandre Barci, foi fisicamente agredido.
Os suspeitos, em seguida o incidente, foram confrontados pela Polícia Federalista logo que desembarcaram no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A investigação continuou com os três sendo acusados de crimes definidos no Código Penal brasiliano. Isto se deu porque, embora as infrações tenham ocorrido fora do país, elas são regidas pela lei vernáculo quando cometidas por cidadãos brasileiros.
Em 24 de julho de 2023, Alexandre de Moraes, juntamente com sua família, apresentou um prova à Polícia Federalista, confirmando as ofensas que recebeu e descrevendo a agressão física sofrida por seu rebento. Uma vez que resultado das investigações, o Procurador-Universal da República, Paulo Gonet, encaminhou uma denúncia solene ao STF contra os empresários.
Roberto Mantovani, Andreia Munarão e Alex Zanatta, os acusados, foram indiciados por uma série de crimes, uma vez que calúnia, injúria e injúria real. Um tapa no rosto de Alexandre Barci, rebento do ministro, levou à arguição específica de injúria real contra Mantovani. Por outro lado, Munarão e Zanatta foram indiciados por injúria e calúnia.
O Supremo Tribunal Federalista (STF) aguarda agora a decisão de Dias Toffoli sobre a validação ou repudiação da retratação. Caso o pedido seja aceito, a punibilidade dos empresários pode ser extinta, resultando no arquivamento da ação penal contra eles. Se não for o caso, o processo continuará, e os três podem ser submetidos a um processo penal, com a potencialidade de uma pena futura.