O presidente do Parecer Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, solicitou segurança reforçada para a votação do verosímil impeachment do presidente Augusto Melo.
Tuma terá um reforço nos agentes privados de segurança além de ter solicitado suporte da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo com o esquema de segurança no Parque São Jorge, sede do Timão e lugar da votação.
A data de votação foi trocada do dia 28 de novembro para 2 de dezembro por uma questão de segurança. Nesta quinta-feira (28), o clube receberá um jogo de basquete e estará lhano para os sócios. Na segunda-feira, o Parque São Jorge é habitualmente fechado para o uso social.
Em nota sobre a votação, o mentor explicou que pediu ajuda à Secretaria de Segurança Pública, pois “tendo em vista as ameaças constantes recebidas nas redes sociais, mídias, pichações, áudios e cartazes dentro das dependências do próprio Parque São Jorge”. A decisão foi tomada na última quarta-feira (27), em seguida reunião com a Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Veja porquê será feita reunião na próxima segunda-feira (2):
- Vocábulo do Presidente do CD para expor os motivos da convocação em razão do recebimento da denúncia pela Percentagem de Moral e Disciplina;
- Deliberação sobre o motivo da Convocação da Reunião;
- Prazo regimental para sintoma do Representante dos Conselheiros Requerentes do Pedido de Destituição do Presidente da Diretoria e/ou Representante da Percentagem de Justiça do CD;
- Vocábulo do Presidente da Percentagem de Moral e Disciplina do Parecer Deliberativo pelo tempo regimental para leitura e sustentação do parecer da Percentagem;
- Prazo regimental para resguardo verbal/sustentação verbal do Presidente da Diretoria ou de seu representante permitido; Votação em escrutínio secreto pela Destituição ou não do Presidente da Diretoria;
- Proclamação do resultado e providências estatutárias, em sendo o caso.
Entenda o caso
Em 26 de agosto, um grupo com tapume de 90 conselheiros de diversas chapas e alas políticas diferentes do Parque São Jorge, chamado “Movimento Reconstrução SCCP” enviou o documento com as assinaturas para Romeu Tuma Jr., presidente do Parecer Deliberativo do Timão. O movimento se considera “apartidário”.
Entre os principais questionamentos do grupo, estão o patrocínio da Vaidebet e a questão da intermediação do contrato, que virou uma das grandes polêmicas da gestão de Augusto Melo.
O grupo se baseia, principalmente, no Item 106 – Inciso B, do regime do clube , que diz que “acarretado, por ação ou preterição, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians” é um motivo “para requerer a destituição dos administradores (Presidente da Diretoria ou de seus Vice-Presidentes)”, além de “infringir, por ação ou preterição, expressa norma estatutária.”