Uma pesquisa de um estudante carioca de graduação de Ciências Biológicas do Rio de Janeiro pode revolucionar o tratamento contra a sepse mortal (infecção generalizada) e penetrar caminho para a concepção de uma vacina inédita com a patente brasileira, além de medicamentos de uma provável trato contra a doença que mata 11 milhões de pessoas no mundo por ano. O GLOBO apurou que o estudo foi levado à Organização Mundial da Saúde (OMS), com sede em Genebra, para passar por uma revisão de cientistas internacionais.
No Brasil, a pesquisa já está em tempo final à espera somente da filmagem da manipulação e do resultado para ser transcrito cientificamente. Para isso, deve entrar em laboratório para testes na próxima semana. Depois passar por esse processo, o estudo será guiado ao Ministério da Saúde para fazer o registro da invenção e seguir novamente para OMS, para ser certificado por cientistas da entidade.
Uma manadeira ligada ao processo de invenção afirma que o estudante iniciou a pesquisa por simples curiosidade no laboratório da faculdade e passou a averiguar a mortalidade de uma bactéria “antiga”, ou seja, muito presente no envolvente hospitalar (Staphylococcus aureus). Ao “quebrar” o DNA do sevandija, responsável por diversos tipos de infecção, desde furúnculos até septicemias (sepse), endocardites (infecções no coração) e abscessos, passou a estudar cada segmento dos cromossomos e genomas, onde identificou uma anomalia “versão” que torna a sepse mortal. Depois o estudo da versão da bactéria, tende-se a iniciar um estudo de vacina e antibióticos para combatê-la.
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A pesquisa do estudante, cuja identidade está sendo mantida sob sigilo e mora na zona setentrião do Rio, surpreendeu até mesmo renomados cientistas presentes durante a exposição da pesquisa feita na Fiocruz, pelo cocuruto nível de conhecimento e “QI fora da curva”. Identificado uma vez que A.J.H., o estudante faz o curso na modalidade EAD e usa somente o laboratório da faculdade na modalidade presencial.
A invenção consistiu em identificar o que torna a sepse “mortal” e uma vez que os cílios do sevandija, que funcionam uma vez que “antenas”, captam que estão sendo atacadas por antibióticos, proliferando sua prole gerando novas bactérias que agravam o quadro do paciente. O objetivo da pesquisa é tentar neutralizar as informações que chegam a esses cílios e impedir a proliferação de parasitas mortais.
De congraçamento com um profissional envolvido com a pesquisa ouvido pelo GLOBO, uma vacina pode ser desenvolvida em até três anos. Já para o desenvolvimento de um medicamento o tempo deve ser muito menor. É preciso ainda levar em consideração fatores geográficos e climáticos dos países.
Dados publicados em 2020 pela OMS mostram que foram registrados tapume de 50 milhões de casos e 11 milhões de mortes relacionadas à sepse em todo o mundo, representando 20% de todas as mortes globais.
Manadeira/Créditos: O Mundo
Créditos (Imagem de cobertura): Foto: Pexels
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