Dame Maggie Smith, um dos nomes mais emblemáticos da dramaturgia britânica, faleceu aos 89 anos de idade. A notícia foi confirmada pela família à BBC, sem reportar a razão da morte.
Os filhos da atriz, Toby Stephens e Chris Larkin, liberaram uma enunciação solene: “Maggie era uma pessoa intensamente privada, e estava com amigos e família no final. Ela deixa fois filhos e cinco netos, que estão devastados pela perda de sua extraordinária mãe e avó. Queremos tomar essa oportunidade par agradecer aos funcionários maravilhosos do Hospital de Chelsea and Westminster por seu zelo e gentileza durante os últimos dias ela. Agradecemos por todas as mensagens e espeque, e pedimos que respeitem nossa privacidade neste momento”.
Smith começou sua curso no teatro, no início dos anos 1950, aparecendo em várias montagens de Shakespeare e vencendo prêmios nacionais. Eventualmente, foi notada por Laurence Olivier, que a chamou para conceber a trupe de atores da National Theatre Company, ao lado de colegas porquê Michael Ganbon e Derek Jacobi.
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Seu primeiro trabalho de destaque no cinema foi Sem Saída (1958), pelo qual recebeu a primeira de suas 18 indicações ao BAFTA, o prêmio maior da indústria britância. Ela venceu estatuetas por A Primavera de uma Solteirona (1970), Meu Reino por um Leitão (1985), Uma Janela Para o Paixão (1987), Paixão Solitária (1989) e Chá com Mussolini (2000), além de um prêmio honorário pelo conjunto da obra em 1993.
Não demorou para Smith ser notada por Hollywood, tampouco, recebendo sua primeira indicação ao Oscar por Othello (1966), adaptação de Shakespeare coestrelada por Olivier, Jacobi e Ganbon. Ela voltaria a ser lembrada pelo prêmio da Liceu por A Primavera de Uma Solteirona (1970, vencedora), Viagens Com Minha Tia (1973), Califórnia Suite (1979, vencedora), Uma Janela Para o Paixão (1987) e Assassínio em Gosford Park (2002).
Durante mais de 60 anos de curso, Smith acumulou muitos outros créditos marcantes, incluindo Morte Sobre o Nilo (1978), Fúria de Titãs (1981), Assassínio Num Dia de Sol (1982), Hook: A Volta do Capitão Gancho (1991), Mudança de Hábito 1 e 2 (1992, 1993), O Jardim Secreto (1993), O Clube das Desquitadas (1996), Divinos Segredos (2002), Nanny McPhee e as Lições Mágicas (2010), O Exótico Hotel Marigold 1 e 2 (2011, 2015) e A Senhora da Van (2015).
Foram os papéis na franquia Harry Potter (2001-2011) e Downton Abbey (2015-2022), no entanto, que apresentaram o trabalho de Smith a uma novidade geração. Porquê a Professora Minerva McGonagall e a Condessa Violet Crawley, respectivamente, ela conquistou novos fãs e – no caso de Downton – ainda levou para moradia três de suas quatro estatuetas do Emmy (a primeira foi pelo telefilme Minha Mansão na Úmbria, em 2003).
Com a vitória também no Tony Awards, que veio em 1990 pela peça Lettice and Lovage, Smith se tornou uma das poucas atrizes a reunir a chamada Tríplice Diadema da Atuação. O seu último trabalho foi o filme O Clube dos Milagres (2023), mas ela também deixou uma atuação inédita no drama A German Life, biopic do infame secretário nazista Joseph Goebbels.
Smith foi casada duas vezes, com o ator Robert Stephens e com o dramaturgo Alan Berveley Cross. O primeiro matrimónio gerou dois filhos, os atores Toby Stephens (Black Sails) e Chris Larkin (Outlander).
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