A Polícia Social do Rio Grande do Sul prendeu nesta última quinta-feira (27) um empresário de 37 anos suspeito de armazenar mais de 200 milénio arquivos em fotos e vídeos de pornografia infantil.
A investigação policial durou muro de nove meses, e a prisão em flagrante ocorreu em Canoas (RS), segundo informações do procurador federalista Maurício Barison. O nome do recluso não foi divulgado pelas autoridades.
Ao longo do sindicância, os agentes constataram que ele fazia downloads desse tipo de registro na “deep web” e armazenava os conteúdos ilegais em diversos dispositivos, porquê notebooks e HDs externos, para dificultar o rastreamento da localização.
“Chamou a atenção a quantidade expressiva de arquivos localizados e o perfil grotesco das imagens e vídeos, muitos envolvendo abusos sexuais de recém-nascidos, bebês e crianças, até mesmo com o uso sexual criticável de objetos religiosos”, declarou o procurador.
Informações preliminares apontam para mais de 160 gigabytes de arquivos que estavam sob a posse do varão. Esses conteúdos foram encaminhados ao Instituto-Universal de Perícias (IGP) para extração e estudo.
“Foi recluso. Sem incerteza, o maior armazenador de conteúdos de pedofilia do Rio Grande do Sul”, completou o procurador.
Os cômodos da residência do varão foram fotografados para que os peritos possam apurar se alguma das cenas de pedofilia foi gravada naquele lugar.
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