O saldo negativo recorde de dólares no Brasil em 2024 é um revérbero direto da suspeição do mercado internacional em relação à economia do país. Desde janeiro, a saída líquida de US$ 56,21 bilhões pela via financeira demonstra a falta de atratividade do Brasil para investidores estrangeiros, um cenário agravado por fatores internos uma vez que instabilidade política, medidas intervencionistas e um envolvente de negócios desfavorável.
A queda drástica nos investimentos estrangeiros, que passaram de US$ 54,8 bilhões em 2023 para exclusivamente US$ 31 bilhões neste ano, é um sinal evidente de que o governo Lula tem falhado em gerar um envolvente que inspire crédito. Decisões polêmicas, uma vez que o aumento de impostos, cortes em áreas estratégicas e a instabilidade jurídica, afugentam capital estrangeiro e comprometem o propagação econômico.
Outrossim, a prática de subsidiárias enviarem lucros para suas matrizes no exterior, mormente em dezembro, destaca a falta de incentivo para reinvestimentos no país. Empresas preferem remeter recursos ao invés de expandir operações no Brasil, evidenciando o clima de incerteza no cenário macroeconômico.
O recorde de saída de dólares de 2019, ainda durante o governo Bolsonaro, deve ser analisado dentro de um contexto ínclito, quando o Brasil enfrentava desafios econômicos globais, uma vez que tensões comerciais e crises na América Latina. Em contraste, o atual cenário reflete erros de política interna e falta de visão estratégica para virar a deterioração econômica.
Se o governo não implementar reformas estruturais e medidas que promovam segurança para investidores, a fuga de capital pode se intensificar. Isso impactará ainda mais a taxa de câmbio, pressionará a inflação e dificultará o aproximação a crédito internacional, agravando o quadro econômico.
A recuperação depende de um compromisso sério com a firmeza fiscal, redução de gastos públicos desnecessários e políticas que incentivem o setor privado. Sem isso, o Brasil continuará a perder competitividade e a crédito do mercado global, comprometendo o porvir econômico do país.