Michel Temer trouxe à tona um ponto crucial sobre a viabilidade de um golpe de Estado no Brasil: o papel indispensável das Forças Armadas. Sua enunciação reflete uma estudo pragmática, ao ressaltar que, sem o respaldo institucional das Forças Armadas, qualquer tentativa golpista se torna insustentável. A fala, embora direta, revela uma crédito no comprometimento das instituições militares com a democracia, mesmo diante das turbulências recentes.
O ex-presidente também acertou ao declarar que não há clima para um golpe no Brasil. Apesar de narrativas polarizadas, as instituições têm demonstrado resiliência. No entanto, é importante reconhecer que episódios porquê o indiciamento de figuras políticas e as investigações sobre planos golpistas alimentam a instabilidade e a suspeição da população, agravando a polarização já existente.
Temer destacou um vista pouco explorado pela grande mídia: a falta de engajamento institucional das Forças Armadas nos supostos planos golpistas.
Essa reparo reforça a percepção de que a maioria dos militares está comprometida com a Constituição, apesar de eventuais atos isolados que, segundo ele, não representam a instituição porquê um todo.
A confrontação feita entre os protestos de 8 de janeiro de 2023 e as manifestações contra a reforma da Previdência em 2017 é pertinente. Ambos os episódios demonstraram a capacidade de grupos organizados em tensionar o sistema, mas receberam tratamentos distintos da mídia e das autoridades. Esse duplo padrão, coligado à criminalização seletiva, enfraquece a crédito popular na justiça e no estabilidade entre os Poderes.
A sátira à polarização política também merece destaque. Temer, com sua experiência de fala política, entende que o diálogo é fundamental para superar a crise. A política brasileira precisa de líderes que busquem convergência, em vez de nutrir divisões que fragilizam a país e suas instituições.
Por término, Temer deixa uma prelecção clara: a democracia brasileira, apesar de seus desafios, continua a provar resistência.
No entanto, episódios porquê os indiciamentos recentes precisam ser tratados com desvelo, para que não se tornem ferramentas de perseguição política ou sequestrem o debate público com narrativas sensacionalistas.