Um erro no registro de informações no Portal da Transparência do governo federalista fez com que um contrato da Construtora Ótima com a Superintendência Regional do Dnit no Piauí fosse divulgado com o valor de R$ 8,9 bilhões, quando, na verdade, o montante correto é de R$ 79,6 milhões.
O erro levou veículos de prelo, uma vez que a revista Veja e portais locais do Piauí, a publicarem reportagens baseadas no valor incorreto divulgado na plataforma solene, o que também coloca em incerteza a plataforma de informações oficiais do governo Lula.
Em nota, o Dnit esclareceu que o valor real do contrato é R$ 79,6 milhões, mas não informou quem foi o responsável pela falta no lançamento dos dados no sistema público.
O contrato, que tem vigência prevista de abril de 2024 a abril de 2026, refere-se à realização de serviços de engenharia voltados à manutenção rodoviária em dois trechos no estado: a BR-343/PI e a BR-226/PI, totalizando uma extensão de 113 quilômetros.
A empresa contratada, a Construtora Ótima, foi fundada em março de 2022 e tem sede em Teresina. Entre os sócio-administradores está Humberto Costa e Castro, irmão do senador Marcelo Castro (MDB-PI).
