Morreu no Rio de Janeiro aos 84 anos nesta quinta-feira (26) o poeta Armando Freitas Fruto. Considerado um dos maiores do país, ele venceu os prêmios Alphonsu Guimarães, da Bilblioteca Vernáculo, e Jabuti. Ele sofria de problemas respiratórios e morreu em morada.
Entre suas obras mais conhecidas estão “Vocábulo” (1963), “À mão livre” (1979), “3×4” (1985, vencedor do prêmio Jabuti), “Rol” (2016, vencedor do prêmio Rio de Literatura e APCA de 2016), e Arremate (2020).
Em 2022, aos 82 anos, Armando estreou um livro em prosa com “Só prosa”, reunião de textos que trouxeram flashes do cotidiano e lembranças de velhos amigos.
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Nós estamos muito sentidos, mas a trova dele é que fica”, diz Cristina, viúva do poeta.
Laura Liuzzi, poetisa, afirma que foi Armando quem a inspirou na arte da escrita.
“Sou poeta porque ele descobriu isso em mim. Vamos ter um trabalho de arquivologia para desenredar toda a escrita dele”, diz.
Armando também foi pesquisador da Instalação Morada de Rui Barbosa, secretário da Câmara de Artes no Recomendação Federalista de Cultura, assessor do Instituto Vernáculo do Livro no Rio de Janeiro, pesquisador da Livraria Vernáculo e assessor no Gabinete da presidência da Funarte.
O artista deixa a esposa Cristina, dois filhos, Carlos e Maria e dois netos, Lia e Max.
Natividade/Créditos: G1
Créditos (Imagem de cobertura): Foto: Divulgação
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