O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, derrubou o sigilo do relatório da Polícia Federalista (PF) acerca da tentativa de golpe de Estado no término do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Na mesma ação, o ministro enviou o questionário sobre o ponto à Procuradoria-Universal da República (PGR), que vai determinar o material e resolver se apresenta ou não a denúncia contra os indiciados ao Poder Judiciário. Se a promotoria resolver pela denúncia, o processo será guiado para julgamento no STF.
Além de Bolsonaro, a PF indiciou o general da suplente do Tropa Walter Braga Netto, que chefiava a Vivenda Social na estação da tentativa do golpe; o general da suplente Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Alexandre Ramagem, ex-diretor da Filial Brasileira de Perceptibilidade (Abin); e Valdemar Costa Neto, presidente do PL; e mais 32 nomes. Veja a lista completa.
De conciliação com a PF, a tentativa de golpe teria sido tramada em 2022, para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porquê presidente da República em seguida sua vitória contra Bolsonaro nas urnas em novembro daquele ano.
Entre as ações do grupo, a polícia identificou um projecto, denominado “Punhal Virente e Amarelo”, de quem objetivo seria a realização dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos, Lula e Geraldo Alckmin (PSB), respectivamente, em 15 de dezembro de 2022. Além de ambos, a prisão e a realização do ministro Alexandre de Moraes vinham sendo planejados, caso o golpe fosse exitoso.
O projecto dos investigados “detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de ulterior instituição de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações”.
Os fatos investigados configuram os crimes de derrogação violenta do Estado Democrático de Recta, Golpe de Estado e organização criminosa.
Edição: Nathallia Fonseca