O deputado federalista Mario Frias (PL-SP) foi agredido, recentemente, por uma trombose arterial, quesito grave que resultou em sua internação. Trata-se de um coágulo sanguíneo que acaba interrompendo o fluxo da artéria. Essa enfermidade pode acarretar em consequências mais drásticas, levando, inclusive, à perda de função de um órgão ou até mesmo a amputação do membro. No caso do parlamentar, o pé.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fatores determinantes para reduzir a nocividade do quadro, proporcionando qualidade de vida ao paciente.
A médica cardiologista Valéria Braile, em entrevista à revista Caras, falou sobre a disfunção que obstrui a artéria, trazendo complicações. Na oportunidade, ela explicou que sequelas podem ocorrer de várias formas.
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Vão desde um órgão menos funcionante, porquê no caso de Mario Frias, o pé; falta de sensibilidade com dificuldade de locomoção e estabilidade; risco de machucar, pois não tem sensibilidade adequada; até a amputação.
Há, segundo a perito, uma pré-disposição à ocorrência da enfermidade.
– Ninguém vai ter uma trombose arterial sem nenhum problema – destacou.
Ela explicou ainda que “existem causas genéticas que favorecem a formação de trombos, ou, mais comumente, a mudança dos vasos sanguíneos, com placas de gordura, que também podem desencadear essas formação de coágulos”.
– O séquito médico e medicamentos podem evitar ou minimizar muito esses riscos, principalmente parar o tabagismo e controle do diabetes – frisou.
Créditos (Imagem de toga): Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados