Em 2017, a Rede Orbe mudou sua política de trabalho e passou a não renovar mais os contratos de atrizes, atores, e até jornalistas e apresentadores considerados caros. A lista de afetados é longa.
Alguns desses nomes, entretanto, é que tiveram a iniciativa de não continuar na emissora, seja porque buscavam caminhos diferentes, seja porque não concordaram com os termos da proposta de renovação.
Desde logo a vários desses profissionais voltaram a trabalhar por lá somente com contratos por obra certa, isto é, só recebendo enquanto estão trabalhando num determinado projeto com duração específica, não tendo mais vínculo ou salário fixo para permanecer disponível para a emissora em regime de exclusividade uma vez terminada sua participação.
Eminente dispêndio e insignificante aproveitamento
Segundo se especula, alguns jornalistas, atores e atrizes mais prestigiados ganhavam entre 150 e 200 milénio reais mensais quando estavam no ar, as vezes até mais, recebendo entre 60 e 70% desses valores quando não estavam trabalhando em nenhuma produção, no caso dos atores, e vários deles ficavam muito tempo na geladeira, aguardando serem escalados.
Há ainda aqueles considerados “imexíveis”, uma vez que dizia um ex-ministro, que contariam com acordos vitalícios, uma vez que Betty Faria, Suzana Viera, Cid Moreira, Nathalia Timberg, Sergio Chapelin, Tony Ramos, Laura Cardoso, Galvão Bueno, Léo Batista, Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça, mas uma vez que não se trata de uma informação pública, não sabemos se de roupa contam com essa regalia ou quais os termos de cada pacto.
No jornalismo, a adoção do concepção de “UmaSóGlobo”, ainda criou sinergias entre as equipes de produção de conteúdos da TV Orbe, Orbe.com, GloboPlay e canais Globosat (Globonews, Sportv, GNT, Multishow etc.), garantindo o golpe de muitas vagas.
Ajustes necessários
Se por um lado essa mudança significou uma grande economia de custos para a Orbe, que passou a se concordar em profissionais mais jovens e com salários muito menores, por outro trouxe algumas dores de cabeça: muitos dos dispensados não aceitaram convites para voltar a trabalhar por lá pelos novos valores oferecidos.
Na dramatrugia, por exemplo, isso teria criado uma escassez de nomes mais experientes e conhecidos do público em algumas produções e já se fala internamente em recriar um “casting” de artistas com contrato fixo, ainda que com menos nomes e valores mais enxutos.
A lista deve crescer
De toda forma, muitos foram os nomes conhecidos que deixaram de ser funcionários da Rede Orbe, por iniciativa própria ou não, lembrando que as informações foram compiladas a partir de notícias em sites e portais especializados e refletem a situação até o momento mais recente publicamente disponível.
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