A juíza federalista Tanya Chutkan, do Província de Columbia, encerrou nesta segunda-feira (25) o processo contra o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, por ingerência eleitoral e pela invasão de seus apoiadores ao Capitólio ocorrida em janeiro de 2021, depois de receber uma solicitação do promotor próprio Jack Smith.
A magistrada atendeu ao pedido apresentado por Smith, que argumentou que Trump venceu a eleição presidencial deste ano e que os regulamentos do Departamento de Justiça o impedem de processar um presidente em manobra. Em um documento judicial, Chutkan observou que a promotoria pediu o arquivamento do caso e que a resguardo de Trump não se opôs, portanto ela decidiu fechar o caso.
O promotor próprio retirou as duas acusações criminais contra Trump em tribunais federais: sobre o ataque ao Capitólio, dirimido no Província de Columbia, e os documentos confidenciais que o político republicano levou da Moradia Branca para sua residência em Mar-a-Lago, um caso sob estudo da Justiça da Flórida.
Trump disse durante a campanha que, em seu primeiro dia uma vez que presidente, demitiria Smith e ordenaria o fechamento dos casos contra ele, por alegar que foram motivados por perseguição política. – Foi um sequestro político, e o veste de um tanto assim ter realizado foi um ponto plebeu na história do nosso país. No entanto, eu perseverei e, contra todas as probabilidades, eu VENCI – disse Trump, nesta segunda, ao saber da decisão de Smith.
ENTENDA
Trump, que já foi presidente de 2017 a 2021, foi indiciado no Província de Colúmbia por supostas tentativas de virar os resultados da eleição que perdeu em 2020 para o atual presidente americano, Joe Biden, e por supostamente instigar o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Naquele dia, uma povaléu de simpatizantes de Trump invadiu a sede do Congresso na tentativa de impedir a ratificação da vitória eleitoral de Biden.
Na Flórida, Trump é denunciado de levar centenas de documentos confidenciais de seu primeiro procuração sem permissão e mantê-los ilegalmente em sua mansão em Mar-a-Lago.
Os promotores enfrentaram muitas dificuldades para progredir em ambos os casos desde que a Suprema Namoro, decidiu em julho que os ex-presidentes do país desfrutam de ampla isenção contra processos.
A decisão de Smith de jogar a toalha é mais uma vitória judicial para Trump, que era fim de quatro acusações criminais.
Em maio, ele tornou-se o primeiro ex-presidente dos EUA a ser réprobo por um delito, depois de ser considerado culpado em um julgamento no estado de Novidade Iorque por falsificar registros comerciais para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na campanha eleitoral de 2016 sobre um caso que teriam tido dez anos antes – ele nega a criminação.
No entanto, o juiz Juan Merchan adiou na última sexta-feira (22) a sentença no julgamento criminal, que estava marcada para 26 de novembro, e não deu nenhuma indicação de uma provável novidade data.
Trump também era réu em um tribunal estadual da Geórgia por ingerência eleitoral nas eleições de 2020, mas o caso foi afetado pela argumento do político e outros dois réus nesse processo de que houve conflito de interesse por secção da promotora Fani Willis, por ter um relacionamento pessoal com o legisperito Nathan Wade, contratado por ela para liderar as investigações.
*EFE