O jurista Jonatan Valenzuela Saldías, que representa o presidente chileno Gabriel Boric, confirmou nesta segunda-feira (25) que o director de Estado foi denunciado por suposto assédio sexual. Valenzuela classificou a denúncia uma vez que “infundada” e anunciou que irá detalhar o caso em uma coletiva de prensa marcada para esta terça-feira (26).
Segundo o expedido divulgado pela resguardo, os fatos relatados pela denunciante são negados por Boric. O jurista ainda afirmou que, na veras, o presidente teria sido vítima de assédio sistemático por secção da denunciante entre julho de 2013 e julho de 2014, período em que Boric ainda não ocupava cargos políticos de grande visibilidade.
O que diz a delação e a resguardo
A mulher que apresentou a queixa ao Ministério Público Regional de Magalhães, na cidade natal de Boric, em setembro deste ano, acusa o presidente de vulgarizar registros privados e de praticar assédio sexual. No entanto, a resguardo sustenta que Boric nunca teve qualquer relacionamento afetivo ou de amizade com a denunciante e não se comunica com ela desde 2014.
O jurista também notificou que Boric teria recebido 25 e-mails de endereços diferentes enviados pela mesma pessoa, incluindo imagens explícitas não solicitadas, e que a denúncia apresentada por ela não tem fundamento.