Se o momento do Corinthians em campo é muito bom, fora dele está mais complicado. Nesta segunda-feira (25), o Recomendação de Orientação (CORI) aprovou por unanimidade a recomendação do solidão súbito do presidente Augusto Melo do função por gestão temerária.
Mesmo formado também por membros da situação, o CORI optou por recomendar a saída de Augusto Melo pelos seguintes motivos: contratos sem licitação, exiguidade de documentos, falta da mostra dos balancetes aos conselheiros e a falta de balancetes auditados.
Na próxima quinta-feira (28), conselheiros do Timão vão se reunir no Parque São Jorge para votar o impeachment do presidente. Apesar da recomendação do CORI, os conselheiros são livres para votar no que consideram correto.
Caso a maioria dos votos seja positiva para a saída, Augusto Melo será semoto de forma imediata do função de presidente do Corinthians. Posteriormente isso, o primeiro vice Osmar Stabile assumiria a função da presidência de forma temporária. Aliás, caso o impeachment seja validado, uma novidade votação será feita na Câmara Universal de Sócios. Para isso, o presidente do Recomendação Deliberativo do Timão vai precisar marcar uma data para essa verosímil novidade reunião.
Por outro lado, caso o parecer seja pela permanência de Augusto Melo, o processo será finalizado e o presidente seguirá normalmente no função no Parque São Jorge. Vale lembrar que o presidente considera o movimento político porquê um “golpe” realizado pela oposição.
Veja porquê será feita reunião na próxima quinta-feira (28):
- Termo do Presidente do CD para expor os motivos da convocação em razão do recebimento da denúncia pela Percentagem de Moral e Disciplina;
- Deliberação sobre o motivo da Convocação da Reunião;
- Prazo regimental para sintoma do Representante dos Conselheiros Requerentes do Pedido de Destituição do Presidente da Diretoria e/ou Representante da Percentagem de Justiça do CD;
- Termo do Presidente da Percentagem de Moral e Disciplina do Recomendação Deliberativo pelo tempo regimental para leitura e sustentação do parecer da Percentagem;
- Prazo regimental para resguardo vocal/sustentação vocal do Presidente da Diretoria ou de seu representante lítico; Votação em escrutínio secreto pela Destituição ou não do Presidente da Diretoria;
- Proclamação do resultado e providências estatutárias, em sendo o caso.
Entenda o caso
Em 26 de agosto, um grupo com tapume de 90 conselheiros de diversas chapas e alas políticas diferentes do Parque São Jorge, chamado “Movimento Reconstrução SCCP” enviou o documento com as assinaturas para Romeu Tuma Jr., presidente do Recomendação Deliberativo do Timão. O movimento se considera “apartidário”.
Entre os principais questionamentos do grupo, estão o patrocínio da Vaidebet e a questão da intermediação do contrato, que virou uma das grandes polêmicas da gestão de Augusto Melo.
O grupo se baseia, principalmente, no Item 106 – Inciso B, do regimento do clube , que diz que “acarretado, por ação ou preterição, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians” é um motivo “para requerer a destituição dos administradores (Presidente da Diretoria ou de seus Vice-Presidentes)”, além de “infringir, por ação ou preterição, expressa norma estatutária.”