A Abrysvo, imunizante da Pfizer contra o vírus sincicial respiratório (VSR), já está disponível nas clínicas e centros privados de vacinação do Brasil. A vacina começou a ser distribuída à rede privada na semana passada, segundo a Pfizer. A empresa informa que também já entrou com o pedido de incorporação da vacina ao Programa Vernáculo de Imunizações (PNI) e que a solicitação está em estudo pelo Ministério da Saúde.
A vacina é a única aprovada no país para proteger tanto bebês quanto idosos contra o o vírus, que é o principal responsável por infecções respiratórias graves em crianças pequenas, porquê a bronquiolite. Existe outro imunizante contra o VSR reconhecido no Brasil, a Arexvy, da GlaxoSmith Kline, porém com indicação restrita à população com idade superior a 60 anos.
No caso dos bebês, a imunização é realizada através da mãe. A vacina é aplicada na gravidez entre a 24ª e 36ª semana, em ração única, porquê forma de oferecer resposta imune contra infecções respiratórias causadas por VSR nos bebês até 6 meses de idade.
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“Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organização do bebê, dos quais sistema imunológico ainda está em desenvolvimento”, explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, em expedido.
Para os idosos a partir de 60 anos, a indicação também é de uma única ração.
“Os mais velhos também constituem um grupo de risco para desdobramentos graves da infecção pelo VSR. Essas complicações podem, inclusive, aumentar ou desestabilizar condições de saúde pré-existentes, porquê cardiopatias, pneumopatias, diabete e nefropatias”, avalia a médica.
Em clínicas privadas de São Paulo, a ração pode ser encontrada por murado de R$ 1740. Na Beep Saúde, empresa de saúde em residência, a ração do imunizante custa R$ 1.720. Já no grupo Fleury, o valor é de R$ 1760, com a emprego também em residência.
O imunizante foi reconhecido pela Sucursal Vernáculo de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano e já está licenciada nos Estados Unidos e na Europa, tanto para gestantes quanto para idosos, muito porquê em outros países e regiões. Na Argentina, por exemplo, a vacinação de mulheres grávidas com o imunizante foi iniciada em março deste ano, nas redes pública e privada, cobrindo até o momento murado de 57% da população de gestantes elegíveis.
No estudo de tempo , a vacina se mostrou capaz de prevenir 82% das formas graves de doenças respiratórias causadas pelo VSR em crianças de até 3 meses de idade, porcentagem que se mantém elevada, em 69%, para bebês até os 6 meses, depois as mães receberem a vacina na gravidez. Mais de 7 milénio gestantes participaram do estudo, envolvendo 18 centros de pesquisa ao volta do mundo, sendo quatro deles localizados no Brasil: dois no Rio Grande do Sul, um em Santa Catarina e um no interno de São Paulo.
Em idosos o imunizante alcançou uma eficiência de 85,7% contra quadros graves provocados pelo VSR.
Neste ano, até o momento, dados oficiais apontam que o VSR se mantém porquê a razão mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na população brasileira, detectado em 41,6% dos diagnósticos com resultado positivo para qualquer vírus respiratório. Ou por outra, o vírus permanece entre os principais responsáveis pelos casos de internação e morte de crianças com até 2 anos de idade no país.
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