O pedido de prisão contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima foi assinado nesta segunda-feira (23) pela juíza Andrea Silencioso da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, Pernambuco. Com a repercussão do caso, jornais locais e, depois veículos nacionais, passaram a noticiar sobre o desempenho da magistrada que já foi acusada de assédio moral e afronta de poder, sendo, inclusive, cândido de um processo no Recomendação Vernáculo de Justiça (CNJ).
De pacto com o portal Leo Dias, são 17 processos de afronta de poder movidos contra a juíza e ela teria ainda um histórico de atritos com outros órgãos. Uma das decisões mais comentadas pela prelo pernambucana foi o pedido de prisão contra um jornalista.
Ricardo Antunes foi réprobo a sete anos de prisão por noticiar que o promotor de Justiça Flávio Roberto Falcão Pedrosa teria comprado terrenos em Fernando de Noronha. A juíza condenou o jornalista por publicar notícias falsas, mas o pedido de prisão foi questionado tanto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), quanto pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
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Outro caso marcante da juíza foi uma querela de que ela atuava de forma irregular ao conceder a guarda provisória de uma muchacho para um par que não estava no Cadastro Vernáculo de Adoção. O objecto foi tema de uma Percentagem Parlamentar de Questionário (CPI), quando ela atuou uma vez que titular da Vara da Puerícia e da Juventude na cidade de Olinda. O caso aconteceu em 2013.
No ano seguinte, a subsecção da OAB de Vitória de Santo Antão abriu um processo administrativo contra Andrea Silencioso da Cruz junto ao CNJ acusando-a de “manipular de forma arbitrária a distribuição de processos criminais, originados de inquéritos policiais, com agravante de expedição de certificado falsa, ferindo assim disposições do Código de Processo Social”.
Já em 2015, a magistrada foi advertida pela Incisão Próprio do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por irregularidades na conduta profissional. Nessa quadra, ela foi acusada de assédio moral, filtração por funcionários da Vara da Puerícia e da Juventude de Vitória de Santo Antão (PE) e por vazamento de decisões judiciais.
Créditos (Imagem de cobertura): Foto: Reprodução Ricardo Antunes
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