Um parelha estava na rampa do Supremo Tribunal Federalista (STF) no momento em que Francisco Wanderley Luiz se explodiu na Rossio dos Três Poderes, em Brasília (DF), no último dia 13. A advogada Patrícia Pita e o marido dela, o consultor agrário Roberto Pita, deram declarações ao programa Fantástico, da TV Orbe, sobre a ação de Francisco.
Segundo Patrícia, o varão gesticulou e gritou.
– Quando ele estava gesticulando muito e gritando, não dava para discernir o que ele falava. Não dava para a gente assimilar. Mas a gente via que ele falava muito. O segurança foi para o lado dele e aí ele gritou alguma coisa e foi afastando. Correndo de costas. E o segurança também se afastou dele – contou.
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Já Roberto Pita disse que, ao ver a primeira explosão, ele e a esposa decidiram percorrer.
– Ele [Francisco] virou para nós e acendeu outra explosivo. Quando ele acendeu a outra explosivo, olhando para nós, aí eu me apavorei.
A advogada completou o relato do marido:
– Foi quando ele se deitou. Colocou do lado dele o explosivo e a gente ouviu o fragor. Eu me lembro dele chegando perto do sege. Eu me abaixei para me proteger da explosivo, de um tanto que poderia me atingir.
Ela citou ainda sensação de insuficiência.
– A gente vê aquele corpo ali no pavimento e é uma sensação de insuficiência. De não poder ter feito zero.
Francisco Wanderley Luiz tinha 59 anos e era sabido porquê Tiü França. O laudo pericial sobre a morte dele detalhou os impactos que a explosão causou em seu corpo. De combinação com o documento, obtido pela TV Orbe, Francisco sofreu traumatismo cranioencefálico e queimaduras graves na face e teve a mão completamente destruída pela explosivo que ele carregava.
Ainda segundo a equipe de avaliação, o artefato utilizado pelo varão tinha características pirotécnicas, porquê rojões, porém o poder de devastação era superior. Outrossim, ele também utilizou um extintor de incêndio referto de gasolina e um tecido, provavelmente com o objetivo de incendiar a estátua da Justiça.
Francisco teria planejado o ato, comprando murado de R$ 1 milénio em fogos de artifício que ele utilizou tanto no ataque na frente do STF, quanto para explodir o seu próprio sege, que estava estacionado perto do Congresso Pátrio.
Créditos (Imagem de toga): Foto: Reprodução/ TV Orbe