Nos últimos meses, o Brasil testemunhou um episódio sem precedentes na esfera judicial. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, incluiu Elon Musk entre os investigados do Inquérito das Milícias Digitais, conhecido também como “Inquérito do Fim do Mundo”, assim como o Inquérito das Fake News. Moraes determinou a instauração de um “inquérito por prevenção” para investigar Musk, alegando uma possível “dolosa instrumentalização criminosa” da rede social X, então conhecida como Twitter.
No entanto, recentemente, surgiu um novo “criminoso” internacional que, de acordo com suas declarações, ameaça a soberania e democracia brasileiras: Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela. Maduro fez declarações contundentes afirmando que as urnas eletrônicas no Brasil não são auditadas, o que levanta questões sobre a segurança e a integridade do processo eleitoral brasileiro.
Curiosamente, apesar da gravidade das acusações feitas por Maduro, que foram amplamente divulgadas, até o momento, nem o STF nem qualquer outra autoridade judicial tomou a iniciativa de incluir o ditador venezuelano no Inquérito das Fake News ou em qualquer outra investigação similar. A ausência de ação em relação às declarações de Maduro levanta questões sobre o tratamento desigual de casos e a possível falta de imparcialidade na Justiça.
Esse contraste entre a inclusão de uma figura como Elon Musk e a ausência de medidas contra Maduro pode ser visto como uma questão de coragem ou, talvez, como uma indicação de que a Justiça tem um “lado” preferencial. A situação gera debates sobre a eficácia e a imparcialidade das ações judiciais no Brasil, especialmente quando se trata de figuras políticas internacionais e suas influências no cenário nacional.
A ausência de medidas contra Maduro, em contraste com a investigação de Musk, pode indicar um possível viés ou uma seletividade na aplicação das leis e na condução dos processos judiciais. Essa disparidade pode enfraquecer a confiança pública nas instituições e levantar dúvidas sobre a equidade na Justiça brasileira.
A questão que permanece é se a Justiça tomará medidas igualmente rigorosas contra todas as ameaças à soberania e à democracia do Brasil, ou se continuará a tratar os casos de forma desigual. A observação contínua e a pressão pública serão fundamentais para garantir que todos os casos sejam tratados com justiça e imparcialidade, independentemente da origem das acusações.
Fonte: BRASIL ONLINE
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