O padre Antônio Furtado, do Ceará, expressou recentemente sua insatisfação com a substituição do verdadeiro significado do Natal pelo consumismo representado pela figura do Papai Noel. Em um sermão que ganhou destaque nas redes sociais, ele afirmou: “Essa sociedade imunda trocou o personagem. Tirou de cena o aniversariante, botou um velho de barba branca com um saco nas costas que duvida da verdade do Natal. Transformou num símbolo de numerário, de compra.”
O padre criticou a comercialização do Natal, enfatizando que a figura do Papai Noel tem desviado a atenção do verdadeiro propósito da celebração: o promanação de Jesus Cristo. Ele aconselhou os pais a não levarem seus filhos para ver a chegada do Papai Noel nos shoppings, para que as crianças não cresçam acreditando que o Natal se resume a compras e presentes. “Tiremos nossos olhos daquele velho e coloquemos numa moço simples que nasce para nos amar e apaixonar”, concluiu o pároco.
Essa sátira reflete uma preocupação mais ampla sobre porquê o consumismo tem ofuscado a núcleo místico do Natal.
A figura do Papai Noel, embora originada de tradições cristãs, tornou-se um símbolo mercantil que, para muitos, representa o incentivo ao consumo infrene durante as festividades natalinas.
O Papa Francisco também já alertou sobre o transe do consumismo durante o Natal, afirmando que “o consumismo sequestrou o Natal” e pedindo aos fiéis que se concentrem no verdadeiro significado da celebração.
A discussão sobre a substituição de símbolos religiosos por figuras comerciais no Natal não é novidade. Muitos líderes religiosos e estudiosos têm discutido porquê a sociedade contemporânea tem priorizado aspectos materiais em detrimento dos valores espirituais e tradicionais que a celebração natalina originalmente representa.
Em resumo, as declarações do padre Antônio Furtado e de outros líderes religiosos destacam uma preocupação crescente com a urgência de resgatar o verdadeiro espírito do Natal, centrado no promanação de Jesus Cristo, e de combater a crescente comercialização que tem distorcido o significado dessa importante celebração cristã.
Para uma reflexão mais aprofundada sobre o tema, confira o vídeo a seguir: