O vazamento de 76 toneladas de ácido sulfúrico no rio Tocantins complicavam, nesta terça-feira (24), as buscas por 13 pessoas desaparecidas em seguida o desabamento de uma ponte entre o Maranhão e o Tocantins, que deixou pelo menos quatro mortos.
No momento do desabamento, no último domingo, oito veículos passavam pela ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, a principal relação entre os dois estados.
Entre eles havia três caminhões, “que transportavam 22 milénio litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, resultado químico erodente”, e que caíram no rio Tocantins, informou a Dependência Vernáculo de Águas.
As autoridades testavam amostras de chuva para determinar o nível de contaminação do rio. Ainda não se sabe se o ácido vazou dos caminhões submersos.
Enquanto isso, o aprovisionamento de chuva foi suspenso em localidades vizinhas.
“Agora são quatro vítimas em óbito com corpos já recuperados”, informou, na tarde desta terça-feira, o Corpo de Bombeiros Militar de Tocantins.
O motorista do caminhão que transportava o ácido foi identificado entre os mortos, assim uma vez que uma moçoila de 11 anos.
Uma pessoa foi resgatada com vida no domingo.
A procura pelas 13 pessoas que ainda estão desaparecidas é realizada atualmente com barcos na superfície do rio, sem mergulhadores até que seja determinado se há risco por culpa do ácido.
As causas do colapso da ponte, que tem mais de meio quilômetro de extensão, ainda estão sendo investigadas.
Um dia antes do colapso, um morador sítio publicou um vídeo na Internet denunciando o “risco” do estado da ponte, onde havia rachaduras visíveis.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu “toda ajuda do governo federalista” para “o resgate das vítimas e apuração do ocorrido”, em uma mensagem divulgada no X.
Além do desabamento da ponte, o Brasil sofreu dois outros acidentes graves com vítimas fatais no último termo de semana.
Quarenta e uma pessoas morreram no início da manhã de sábado em um acidente com um ônibus na profundidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, que teria ocorrido depois que a trouxa de um caminhão se desprendeu da carroceria e atingiu o coletivo.
Outrossim, dez pessoas de uma mesma família morreram no domingo quando o avião de pequeno porte em que viajavam caiu sobre uma superfície mercantil na cidade turística de Gramado, no Rio Grande do Sul.