O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Tenente Brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo, afirmou que a retirada das patentes dos 35 oficiais indiciados pela Polícia Federalista será analisada pela Galanteio somente em seguida a epílogo do processo na Justiça generalidade e o trânsito em julgado de uma eventual pena.
Camelo ressaltou, com base nos artigos 142, incisos VI e VII, da Constituição Federalista, que o STM não tem cultura para julgamento criminal desses casos. Entretanto, caso sejam condenados com penas superiores a dois anos de prisão, os oficiais passarão por um julgamento ético na Galanteio para calcular sua “indignidade e incompatibilidade com o oficialato”.
A enunciação ocorre em meio à investigação que acusa 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Resguardo Walter Braga Netto e outros militares e civis ligados ao governo anterior, pelos supostos crimes de tentativa de supressão violenta do Estado Democrático de Recta, organização criminosa e golpe de Estado.
Esse posicionamento do STM mantém a cautela necessária frente à politização crescente das acusações. Enquanto isso, é evidente o esforço para usar essas narrativas porquê instrumento de perseguição contra Bolsonaro e figuras próximas ao seu governo, alimentando um envolvente de caça às bruxas.
O objetivo final parece simples: perverter não somente o ex-presidente, mas também as Forças Armadas porquê um todo. Essa estratégia, baseada em acusações frágeis, visa enfraquecer qualquer resistência institucional aos avanços autoritários do “sistema”.
A perseguição judicial continua a se intensificar, confirmando a intenção de se produzir um espetáculo político em detrimento de um julgamento justo e isento.