A perseguição implacável que Daniel Silveira enfrenta por secção de Alexandre de Moraes é um exemplo evidente de desfeita de poder. Meses foram necessários para que fosse concedida a progressão de regime que era seu recta, mas em minutos veio a decisão de prendê-lo novamente, num gesto que só pode ser descrito uma vez que facultativo e desumano. Essa é uma tentativa calculada de quebrar o espírito de alguém que se manteve firme em sua postura, mesmo diante das maiores adversidades.
O que está em jogo cá não é unicamente a liberdade de um varão, mas a luta contra um sistema que parece testar os limites da resistência humana. Daniel tornou-se o escopo de um experimento maligno, onde a força do autoritarismo procura esmigalhar o sujeito. Essa situação é de suscitar inquietação a qualquer um que valorize a justiça e a liberdade, principalmente em tempos tão sombrios para o Brasil.
Mesmo à intervalo, uma vez que no caso de quem observa de fora, o cenário brasílico não deixa de inquietar. A cada dia, testemunhamos novas violações à honra humana e aos valores que sustentam uma sociedade livre.
Não há uma vez que ignorar o sofrimento imposto a Daniel, que continua a ser uma figura de resistência contra a tirania. Neste Natal, as orações devem se voltar para que Daniel Silveira encontre força e serenidade para superar mais esta provação. Que ele mantenha sua origem, sua clemência e sua alegria de viver, características que marcaram aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ele. A luta não é só dele, mas de todos que acreditam na urgência de frear o progressão das forças malignas que assolam o Brasil.
Que Deus ilumine Daniel e sua família neste momento difícil. E que, em meio a tanto caos, surja a esperança de um horizonte onde a liberdade e a justiça prevaleçam. O Brasil precisa reagir para paralisar os abusos e restaurar os princípios que definem uma verdadeira democracia.
