O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel publicou, neste sábado (23), uma nota de repúdio contra o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Resguardo, Yoav Gallant.
Ambos os políticos israelenses foram acusados de serem responsáveis pela prática de crimes de guerra e contra a humanidade na Fita de Gaza, desde pelo menos 8 de outubro do ano pretérito.
Para o grupo, liderado pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), a decisão do Tribunal de Haia é ” ultrajante e desconsidera os constantes ataques promovidos por grupos terroristas uma vez que o Hamas contra a população israelense”.
– Reafirmamos que não há qualquer equivalência entre Israel, uma democracia que defende a segurança de seus cidadãos, e organizações que promovem o terrorismo. Essa medida do TPI é uma fadiga à justiça e à verdade, enquanto ignora consistentemente as violações sistemáticas dos direitos humanos em países uma vez que o Irã, onde mulheres e homossexuais enfrentam violência e repressão diária há anos – diz secção da nota.
Por término, os parlamentares que fazem secção do grupo reforçam “seu compromisso com a resguardo de Israel e da verdade histórica, reafirmando a urgência de combater decisões enviesadas que favorecem narrativas distorcidas e ignoram a veras das ameaças enfrentadas pelo Estado de Israel”.
