Para o ministro, ‘as forças civis do Brasil estão, na sua grande maioria, maduras suficientes para entender que processo eleitoral, resultado das eleições, obediência à soberania popular fazem segmento da democracia’
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federalista (STF), comentou sobre os indiciamentos de Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas pela Polícia Federalista, em decorrência de uma investigação relacionada a uma tentativa de golpe de Estado. Ele classificou esses eventos uma vez que “fatos graves” que necessitam de uma apuração cuidadosa. “Os indícios revelados até agora demonstram uma sisudez que é real e tudo isso deve ser visto nas etapas devidas, da forma adequada, com reverência ao devido processo, ampla resguardo e todas as garantias que a Constituição e as leis preveem aos indiciados, acusados e depois para os réus, se vier uma ação penal”, afirmou.
O ministro acredita que a investigação da Polícia Federalista demonstra que “as forças civis do Brasil estão, na sua grande maioria, maduras suficientes para entender que processo eleitoral, resultado das eleições, obediência à soberania popular fazem segmento da democracia”. A Polícia Federalista indiciou 37 pessoas por um suposto projecto que visava manter Bolsonaro no poder posteriormente sua guião nas eleições de 2022.
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Esse projecto incluía ações extremas, uma vez que o assassínio do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. Ao ser questionado sobre o indiciamento de Bolsonaro, Fachin afirmou que “o traje de se tratar de um ex-presidente da República, nesse sentido, é menos relevante do que os fatos que estão sendo averiguados”. Na avaliação do ministro do STF, as investigações não geraram nenhuma “turbulência institucional” e que elas “estão cumprindo seu papel”.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos