A equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, começará a trabalhar com o governo de Joe Biden para chegar a um “concórdia” entre a Ucrânia e a Rússia, disse, neste domingo 24, Mike Waltz, horizonte assessor de segurança da Morada Branca.
Desde a eleição de Trump, em 5 de novembro, os europeus temem que os Estados Unidos possam vir a pressionar por um concórdia em detrimento da Ucrânia.
O presidente eleito, que assumirá o incumbência em 20 de janeiro, já escolheu a maior secção de seu gabinete, ainda sujeito à aprovação do Senado.
“Vamos trabalhar nisso com esta gestão até janeiro e seguiremos depois”, afirmou à emissora favorita dos conservadores.
“Nossos oponentes, que pensam que esta é uma oportunidade para confrontar uma gestão com a outra, se enganam”, afirmou, ao mesmo tempo em que insistiu na “preocupação” da equipe de Trump com a atual “escalada” do conflito.
O círculo próximo do presidente eleito criticou duramente a decisão de Biden de permitir que a Ucrânia ataque o território russo com mísseis de longo alcance de fabricação americana.
Durante sua campanha, Trump se mostrou cético sobre os bilhões de dólares que o governo Biden destinou à Ucrânia desde o início da invasão russa, em 2022.
O republicano prometeu em reiteradas ocasiões pôr término rapidamente à guerra, sem especificar uma vez que.
Quanto ao Oriente Médio, seu horizonte assessor de segurança pátrio também defendeu um “concórdia” que “realmente traga firmeza”.
Com Marco Rubio adiante da diplomacia, Waltz formará uma dupla de falcões, afirmam analistas.
Trump apresentou Waltz, ex-oficial das forças especiais, uma vez que um “perito nas ameaças que representam China, Rússia, Irã e o terrorismo mundial”.