Daniel teve uma crise renal por volta da meia-noite e foi ao hospital, retornando para morada depois das 2h da manhã.
Sua (meia) liberdade durou exclusivamente 3 dias. Moraes simplesmente mandou prender, sem pedir qualquer justificativa. Ou seja, a dedução é de que Daniel estava proibido de ter crise renal. Ou, pelo menos, caso tivesse que ter a tal crise, que fosse durante o dia, não de madrugada.
Em sua decisão, Moraes alegou que Silveira é relapso no descumprimento de cautelares, lembrando que, quando estava em prisão domiciliar em 2021, gravou vídeos com insultos a ministros do STF, perdendo o mercê. Ele também se recusou na ocasião a usar a tornozeleira.
A resguardo do ex-deputado Daniel Silveira afirmou que ele não violou as medidas cautelares que resultaram em sua prisão. “Não tivemos chegada às alegações de descumprimento mencionadas pelo ministro”, disseram os advogados.
Segundo a equipe jurídica, Silveira foi diretamente para morada, em Petrópolis, posteriormente deixar a colônia agrícola. “Ele só saiu para ir ao hospital devido a fortes dores nas costas, que exames confirmaram ser um problema renal”, acrescentou a resguardo.