O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União, à esquerda na foto), defendeu o cantor Gusttavo Lima (à direita na foto), claro de uma ordem de prisão no contextura da Operação Integration, que apura o envolvimento de influenciadores digitais e empresas de apostas esportivas em um esquema de lavagem de moeda.
Caiado estava na viagem pela qual Lima foi implicado pela juíza Andrea Mudo da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por “dar guarida a foragidos”. Lima organizou uma viagem para a Grécia em setembro para festejar seu natalício.
Além de Caiado e Lima, estavam no grupo da viagem José André Neto, proprietário da morada de apostas Vai de Bet, e Aislla Sabrina Rocha, sua mulher e sócia.
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“Na ida, a aeroplano transportou Nivaldo Lima [nome de batismo de Gustavo Lima] e o parelha de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o trajectória foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha”, diz a juíza na ordem de prisão a Lima.
Sarau no iate
Caiado disse ao jornal O Orbe que só ficou sabendo que havia mandados de prisão para os donos da Vai de Bet quando estava no iate onde foi celebrada a sarau de Lima.
“Eu disse a ele [José André Neto] que a informação que recebi do meu secretário foi a de que havia sido decretada a prisão dele e de sua esposa. Daí, falei: ‘Uma vez que tal, vocês não têm envolvente para permanecer cá’. Imediatamente, ele e a esposa desceram e nós seguimos a viagem por mais quatro dias”, disse o governador.
Segundo Caiado, essa conversa ocorreu em 4 de setembro, no dia seguinte à sarau de natalício. Eles estavam na ilhota grega de Mykonos. O governador confirmou também que estava no voo pelo qual Lima foi implicado judicialmente, mas sem saber que dois de seus companheiros de viagem eram investigados pela Justiça.
“Não tenho que fazer um levantamento de todas as pessoas que estão no mesmo evento que eu. E também não sou varão de andejar escondido em lugar nenhum do mundo. Fui com Gusttavo Lima para Grécia, porque eu estava de férias e sou companheiro dele há muito tempo”, disse a O Orbe.
Caiado critica juíza
O jornal diz que “Caiado mostrou indignação com a ordem de prisão contra o cantor e afirmou que a juíza ‘não teve responsabilidade’ ao mostrar que Gusttavo Lima poderia ter ajudado na fuga do parelha”.
A juíza diz na ordem de prisão do “Legado”, porquê é publicado Lima, que o parelha da Vai de Bet poderia “ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha” na volta da viagem. Segundo Caiado, o parelha não retornou da Europa no avião do cantor e a paragem nas Ilhas Canárias só ocorreu para reabastecimento.
José André Neto e Aislla Sabrina Rocha eram considerados foragidos até a noite de segunda-feira, 23, porque o Tribunal de Justiça de Pernambuco concedeu habeas corpus e mandou soltar todos os envolvidos na Operação Integration, que também levou para a prisão a influenciadora Deolane Bezerra.
Caiado também se defendeu: “Eu sei das minhas responsabilidades porquê governador. Eu não ia entrar em um avião para deixar um fugido em outro lugar. Nunca fui cúmplice com bandidagem. Nunca aceitei andejar com quem tem prisão preventiva decretada”.
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