O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou neste sábado (23) as prisões feitas pela polícia Federalista de um general da suplente, três militares e um policial federalista suspeitos de tramar um projecto de golpe de Estado e de morte do portanto presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes.
De conciliação com as investigações policiais, a trama teria sido planejada na tentativa de anular o resultado das eleições de outubro daquele ano e manter Bolsonaro no poder, com o espeque de militares. Ao participar de uma transmissão ao vivo nas redes sociais do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, o ex-presidente ironizou as revelações da PF e disse não ter respaldo lícito para a decretação das prisões, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
“É uma coisa absurda essa história de golpe. É absurda. Dar golpe com um general da suplente e quatro oficiais superiores, pelo paixão de Deus. Quem estava condenando isso? Cadê a tropa? Cadê as forças armadas? Poxa, pelo paixão de Deus, não fique botando o chifre em cabeça de cavalo”, disse, querendo se referir aos quatro militares e ao policial federalista enquanto cortava o cabelo em uma barbearia em São Miguel dos Milagres (AL), onde passa férias.
“Eles estão sendo presos injustamente agora, de forma preventiva, não encontra um só, respaldo na lei que faz a preventiva, prender esses quatro oficiais”, continou.
“É uma piada essa PF criativa do Alexandre Moraes”, concluiu, referindo-se à corporação policial que é subordinada ao governo federalista e não ao STF.