Não tem jeito, quando o matéria envolve bilhões de reais a menos no bolso da família Frias e de seus comparsas – o sistema financeiro -, a verdade e a honestidade são irrelevantes. Mais uma vez, a Folha de S. Paulo pratica mau jornalismo ao promover alarmismo infundado, sem base com a veras, em editoriais, ponto de vista que se replica de maneira orquestrada em colunas, artigos e reportagens enviesadas.
O mais recente editorial dos Frias emprega claramente táticas de alarmismo ao usar expressões uma vez que “colapso”, “desastres” e “efeitos devastadores”, sem apresentar evidências concretas que justifiquem tal catastrofismo. A verificação com o governo de Dilma Rousseff (PT) é uma simplificação tendenciosa que ignora contextos econômicos completamente diferentes.
A “teoria do almoço gratuito” é apresentada uma vez que uma caricatura simplista da política econômica atual. O editorial comete a falácia do espantalho ao reduzir políticas econômicas complexas a slogans. Estabelece falsa dicotomia entre “gastança” e responsabilidade fiscal. O texto utiliza linguagem emotiva e alarmista para provocar terror, uma vez que: “cavalo de pau” na economia, “sangria” econômica e “estragos e prejuízos ainda mal contabilizados”.
Diz que a subida da Selic é um mal menor ao risco de uma hiperinflação, quando, na verdade, o país está muito longe de um cenário hiperinflacionário. O cenário atual é significativamente dissemelhante do período de hiperinflação dos anos 1990, quando as taxas mensais chegavam a 56% em janeiro, 73% em fevereiro e 84% em março. Hoje existe mecanismos eficientes de controle inflacionários que funcionam com eficiência. A projeção atual indica uma inflação de 4,9% para 2024, supra da meta de 3%, mas ainda dentro de patamares controláveis.
O propagação econômico está supra das expectativas desses mesmos players, com PIB projetado para oriente ano em 3,5%. Até o FMI, instrumento do neoliberalismo, reconheceu os avanços nas políticas econômicas brasileiras. As agências internacionais de rating elevaram a nota do Brasil de Ba2 para Ba1, a exclusivamente um degrau do proporção de investimento. Sem falar das políticas econômicas, aliadas a políticas públicas sociais, que reduziram a taxa de desemprego a 6,2% – a menor taxa de toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012 -, e tiraram milhões da traço da miséria e da inópia, a despeito da sabotagem do Banco Meão do bolsonarista Roberto Campo Neto, e do ataque especulativo dos agentes financeiros sobre o real.
O editorial omissão em estabelecer conexões causais diretas entre estes dados e suas previsões apocalípticas. O texto projeta cenários de colapso da máquina pública sem apresentar modelagens econômicas ou dados que sustentem tais previsões, recorrendo exclusivamente a retóricas alarmistas e comparações históricas inadequadas. O editorial insiste em uma narrativa de sinistro iminente sem consistência argumentativa, de forma desconectada com os fatos verificáveis.
Os prognósticos alarmantes baseiam-se somente em expectativas de economistas, reconhecidamente vinculados ao mercado e que têm feito ao longo da primeira metade do governo Lula previsões que não passam de especulações de má-fé que não se concretizam. O editorial se revela mais uma vez que uma peça de opinião alarmista do que uma estudo econômica séria, privilegiando o sensacionalismo sobre a estudo técnica fundamentada.
* Luís Humberto Carrijo é jornalista e comunicante, com mestrado na Universidade Autônoma de Barcelona, fundador da filial Rapport Comunica, e gestor da conta no Instagram e Youtube @imprensa_sem_disfarce
* Oriente é um cláusula de opinião e não necessariamente representa a traço editorial do Brasil do Veste.
Edição: Rodrigo Chagas