O governo da Venezuela anunciou, nesta sexta-feira (22), outra investigação contra a líder da oposição María Corina Machado, procurando responsabilizá-la pelas sanções econômicas que os Estados Unidos e outras nações impuseram ao país sul-americano.
Machado será investigada por manifestar base a um projeto de lei confirmado esta semana pela Câmara dos Deputados dos EUA que impediria o governo norte-americano de contratar qualquer empresa que faça negócios com o governo venezuelano.
Em uma publicação no X, macróbio Twitter, a líder da oposição afirmou que o projeto é um “passo crucial para a responsabilização do regime de Maduro”.
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Um transmitido do Ministério Público da Venezuela anunciando a última investigação diz que os comentários de Machado “constituem a prática de crimes de traição”, conspiração com países estrangeiros e outros. O transmitido diz que a lei da Câmara dos Representantes dos EUA é uma tentativa de ampliar o catálogo de sanções contra a Venezuela.
O pregão foi feito quatro dias depois de o governo dos Estados Unidos reconhecer o candidato da oposição Edmundo González porquê o presidente eleito da Venezuela. O ditador Nicolás Maduro alega ter vencido as eleições de julho, mas ele e o seu governo recusaram-se a mostrar registros de votação que apoiassem a sua suposta vitória.
González deixou a Venezuela em setembro para se exilar na Espanha depois que um mandado de prisão foi emitido contra ele em conexão com uma investigação sobre a publicação dos relatórios de relato de votos.
O próximo procuração presidencial da Venezuela começa em 10 de janeiro.
*AE
Créditos (Imagem de toga): María Corina Machado Foto: EFE/ Henry Chirinos/ARCHIVO