O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pediu a rescisão dos diretórios do União Brasil em 4 cidades paranaenses: Araucária, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá. O parlamentário também contestou os pré-candidatos à Prefeitura pelo partido nesses municípios.
O documento, assinado pelo parlamentário, foi enviado ao presidente pátrio do partido, Antonio Rueda. Ao Poder360, o cacique afirmou que, em seguida um “diálogo” com Moro, ficou resolvido que os diretórios serão mantidos.
No documento, que data de 18 de junho de 2024, Moro também enviou a Antônio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto, vice-presidente pátrio, e a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), senador e secretário-geral da {{sigla}}.
Moro solicita que, nas 4 cidades, haja “mediação imediata com rescisão do diretório e formação de novos com integrantes por mim indicados”.
O ex-juiz da Lava Jato afirma que o pedido foi motivado pela “convergência arbitrária das decisões políticas”, uma vez que o atual presidente do União Brasil no Paraná, o deputado Felipe Francischini (União Brasil-PR).
“Peço escusas pela solicitação que se faz somente em decorrência da convergência arbitrária das decisões políticas no Estado do Paraná pelo atual presidente do UB/PR, alijando não só o subscritor, mas a maioria dos filiados do partido, inclusive deputados federais e estaduais, das necessárias discussões e definições políticas. A esse saudação, há uma insatisfação generalizada”, escreveu Moro.
Ainda no requerimento, Moro pediu que não sejam feitas mudanças nos diretórios de outras 20 cidades “de forma isolada”. A lista inclui, por exemplo, a capital paranaense, Curitiba.
O senador está insatisfeito por trenar influência na {{sigla}} e desejar mais atenção de Francischini, principalmente em relação aos diretórios municipais, segundo apurou levante jornal do dedo.
Moro já sinalizou que cogita concorrer ao governo do Paraná nas eleições de 2026. O parlamentário é bem-visto pelo União Brasil ao pleito, pois recebeu quase 2 milhões de votos quando concorreu ao Senado e pela trajetória na operação Lava Jato.
Discussion about this post