Enquanto a Procuradoria-Universal da República (PGR) no Brasil se prepara para apresentar diversas acusações controversas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, uma situação semelhante ocorre na Venezuela. Lá, a líder da oposição, María Corina Machado, enfrenta uma novidade investigação conduzida pelo Ministério Público sob a delação de “traição à pátria”.
A delação foi motivada pelo suposto espeque da oposição venezuelana a um novo conjunto de sanções impostas pelos Estados Unidos. Recentemente, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o projeto de lei bipartidário “Bolívar”, que impede contratos com indivíduos ou empresas que tenham relações comerciais com o regime de Nicolás Maduro, não reconhecido por Washington.
María Corina agradeceu ao deputado Mike Waltz pelo espeque à medida, considerando-a principal para responsabilizar o governo Maduro.
No entanto, sua sintoma foi interpretada pelo Ministério Público porquê evidência de crimes de traição, conspiração com nações estrangeiras e associação para delinquir, levando ao início da investigação.
O projeto de lei “Bolívar” foi classificado pelo governo venezuelano porquê um “ataque criminoso”, que violaria a Missiva da ONU e agravaria as mais de 930 sanções unilaterais já aplicadas ao país. Por outro lado, os EUA sustentam que as últimas eleições de Maduro foram fraudulentas, reconhecendo Edmundo González Urrutia porquê o presidente legítimo da Venezuela. González, por sua vez, está exilado na Espanha posteriormente eleições amplamente contestadas.
O Juízo Vernáculo Eleitoral da Venezuela afirma que Maduro obteve 52% dos votos no pleito recente, mas não apresentou detalhes claros sobre o processo. Enquanto isso, a oposição e diversos observadores internacionais seguem denunciando o regime por práticas autoritárias e repressivas.