Duas das maiores montadoras de veículos do Japão, a Nissan e a Honda, anunciaram nesta segunda-feira (23) que concordaram em terebrar conversas ao longo dos próximos seis meses sobre uma verosímil fusão. Com isso, seria criada a terceira maior obreiro de carros do mundo, ficando detrás unicamente da japonesa Toyota e da alemã Volkswagen. O pregão foi feito pelos principais executivos das empresas durante um evento.
A outra montadora japonesa, Mitsubishi, no qual a Nissan tem uma confederação societária com a empresa também estaria envolvida nas negociações.
“Hoje marca um momento crucial”, disse o CEO da Nissan, Makoto Uchida, sobre o pregão das negociações, uma vez que determinante para que as empresas continuem competindo no mercado.
A Nissan tem enfrentado graves problemas financeiros desde que a confederação com a montadora francesa Renault colapsou, depois a prisão do libanês-brasileiro Carlos Ghosn, logo CEO da Nissan. Ele foi criminado por fraude e má conduta financeira. Aliás, depois suportar as acusações, fugiu do Japão antes do julgamento e, agora vive no Líbano.
Os lucros da Nissan caíram 94% nos últimos seis meses em verificação com o mesmo período registrado em 2023 e, por consequência, a montadora anunciou o galanteio de 20% de sua força de trabalho industrial, demitindo 9 milénio trabalhadores.